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Ministério Público israelita acusa dois colonos por terrorismo e racismo

O gabinete do procurador-geral de Israel acusou dois colonos israelitas, um deles sancionado pelos Estados Unidos, por terrorismo e ataques racistas contra beduínos no colonato de Givat Ronen, na Cisjordânia.

Ministério Público israelita acusa dois colonos por terrorismo e racismo
Notícias ao Minuto

17:04 - 03/09/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

Segundo a acusação, hoje citada pela imprensa israelita, os acontecimentos remontam a agosto deste ano, quando os dois suspeitos atacaram cinco cidadãos árabes israelitas -- incluindo uma menina de 2 anos e três mulheres -- que tinham entrado por engano neste colonato ilegal, localizado a sul da cidade de Nablus.

 

Um deles é David Hasdai, que foi sancionado pelo governo dos Estados Unidos em fevereiro pelas suas ações na Cisjordânia ocupada contra a população palestiniana.

Na ocasião, foi acusado de terrorismo, ferimentos, incêndio criminoso e danos materiais por motivos racistas.

A outra pessoa identificada pelas autoridades israelitas é Yaakov Goelman, acusado dos crimes de dano deliberado à propriedade e chantagem, todos com a agravante da motivação racista.

As acusações adquiriram grande relevância porque em raras ocasiões o Ministério Público atua quando as vítimas são palestinianas.

A violência entre colonos israelitas e a população palestiniana na Cisjordânia ocupada assumiu grandes proporções desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo islamita Hamas.

O conflito foi desencadeado por um ataque do Hamas em 07 de outubro no sul de Israel, onde deixou cerca de 1.200 mortos e levou acima de 200 reféns.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, além de ter desestabilizado todo o Médio Oriente.

Na passada semana, Israel deu também início a uma operação militar na Cisjordânia, alegando estar em busca de combatentes palestinianos e armamento.

Leia Também: Netanyahu pede "perdão" a famílias de reféns israelitas mortos

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