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Japão pede "mais segurança" após morte de criança no sul da China

O embaixador do Japão na China pediu hoje às autoridades chinesas para que reforcem a "segurança dos cidadãos japoneses", sobretudo nas escolas, na sequência da morte de um rapaz japonês que foi esfaqueado em Shenzhen, na quarta-feira.

Japão pede "mais segurança" após morte de criança no sul da China
Notícias ao Minuto

20/09/24 10:26 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Pequim

Kenji Kanasugi considerou o incidente "extremamente grave" e lamentou profundamente a perda de vidas, segundo um comunicado divulgado hoje.

 

Numa conversa telefónica com o vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Sun Weidong, o diplomata japonês apelou a uma "rápida troca de informações sobre o caso" e pediu que "sejam implementadas medidas para evitar que tragédias semelhantes voltem a acontecer".

"O Governo japonês considera este incidente como uma tragédia profundamente lamentável", declarou Kanasugi.

O rapaz, aluno da Escola Japonesa de Shenzhen, foi atacado quando ia para a aula na manhã de 18 de setembro, data do aniversário do início da invasão da China pelo Japão em 1931.

O agressor, um homem de 44 anos com antecedentes criminais, foi detido pelas autoridades locais.

Em resposta, Sun lamentou profundamente o sucedido, apresentando as suas condolências à família da vítima, e assegurou que a China fará tudo o que estiver ao seu alcance para reforçar a segurança dos estrangeiros que vivem no país.

"Este foi um caso individual isolado", sublinhou o vice-ministro, referindo-se ao perfil do agressor.

O incidente suscitou preocupações entre a comunidade japonesa na China, que instou as autoridades a melhorarem as condições de segurança, especialmente para as crianças em idade escolar.

Este ataque segue-se ao ocorrido em junho na cidade de Suzhou, no leste da China, onde uma mãe japonesa e o seu filho foram esfaqueados enquanto esperavam por um autocarro escolar, tendo uma cidadã chinesa que se colocou entre as vítimas e o agressor morrido ao tentar defendê-las.

Leia Também: China e Japão chegam a acordo sobre a descarga de água de Fukushima

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