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Líder iraniano nega que morte de comandantes afete Hezbollah

O líder supremo iraniano, 'ayatollah' Ali Khamenei, admitiu hoje que o assassínio de comandantes do Hezbollah por Israel no Líbano causou danos no movimento xiita libanês, mas afirmou que não afetará as capacidades e o poder do grupo xiita.

Líder iraniano nega que morte de comandantes afete Hezbollah
Notícias ao Minuto

25/09/24 12:08 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Algumas das forças eficazes e valiosas do Hezbollah foram martirizadas, o que sem dúvida causou danos ao Hezbollah, mas não é isso que vai deixar o grupo de joelhos", afirmou, durante uma reunião com soldados e veteranos da guerra Irão-Iraque.

 

"A força organizacional e humana do Hezbollah vale muito mais do que isso. A sua autoridade, as suas capacidades, o seu poder (...) não serão seriamente afetados pela perda destes mártires"", indicou Khamenei.

O 'ayatollah' considerou também hoje que o Hezbollah tem "protegido" Gaza desde o início do conflito.

"Até hoje, a vitória esteve do lado da resistência palestiniana e do Hezbollah. A vitória final nesta batalha pertencerá à frente de resistência e ao Hezbollah, disse o líder supremo iraniano".

A "frente de resistência" contra Israel, ou "eixo de resistência", como lhe chama Teerão, reúne movimentos apoiados pelo Irão no Médio Oriente, como o Hamas, o Hezbollah, os iemenitas Huthis e até grupos iraquianos.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023, entre Israel e o Hamas, o Hezbollah tem apoiado o movimento islamista palestiniano, disparando quase diariamente contra o norte de Israel, que responde aos ataques.

Nos últimos dias, as hostilidades entre Israel e o Hezbollah têm aumentado.

Desde segunda-feira, intensos ataques israelitas têm como alvo redutos do movimento xiita no sul e leste do Líbano, bem como nos subúrbios a sul de Beirute. Estes ataques deixaram centenas de mortos e feridos, segundo o Líbano.

O Hezbollah confirmou hoje que um dos seus líderes militares, Ibrahim Mohammed Kobeissi, foi morto num bombardeamento israelita nos subúrbios a sul da capital na terça-feira.

Na semana passada, inúmeras explosões atingiram os equipamentos de comunicação do movimento e um ataque israelita matou 55 pessoas, afetando a força de elite do Hezbollah, cujo líder, Ibrahim Aqil, foi morto.

Leia Também: França pede ao Irão para apoiar "desescalada geral" na região

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