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Presidente turco diz que Israel pagará "o preço do genocídio"

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que Israel vai pagar pelo "genocídio que está a cometer" contra os palestinianos, um ano depois de ataques do Hamas terem desencadeado uma ofensiva israelita em Gaza.

Presidente turco diz que Israel pagará "o preço do genocídio"
Notícias ao Minuto

07/10/24 13:06 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Israel pagará, mais cedo ou mais tarde, o preço do genocídio que está a cometer há um ano e que continua a cometer", escreveu Erdogan numa mensagem publicada nas redes sociais.

 

O Hamas e outras fações extremistas palestinianas atacaram o sul de Israel em 07 de outubro de 2023, numa ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para Gaza, segundo Israel.

Israel respondeu ao ataque com uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo Hamas desde 2007.

Também mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita.

"Desde há exatamente 365 dias, 50.000 dos nossos irmãos e irmãs, na sua maioria crianças e mulheres, foram brutalmente assassinados", disse Erdogan, citado pela agência francesa AFP.

"Tal como Hitler foi travado pela aliança da humanidade, [o primeiro-ministro israelita Benjamin] Netanyahu e a sua rede assassina serão travados da mesma forma", continuou.

Erdogan, que considera o Hamas um "grupo de resistência", tem sido uma das vozes mais críticas de Israel no último ano.

Ao contrário da Turquia, Israel, os Estados Unidos e a União Europeia consideram o Hamas como uma organização terrorista.

Para o Presidente turco, "toda a humanidade foi assassinada em direto, perante os olhos do mundo, durante um ano".

Milhares de pessoas manifestaram-se no domingo em Istambul em apoio à Palestina e em protesto contra a retaliação israelita em Gaza, que as autoridades turcas qualificaram de genocídio e de crime contra a humanidade.

Os protestos foram convocados por plataformas de solidariedade com os palestinianos, incluindo grupos próximos do partido no poder AKP, de Erdogan, e organizações islamistas.

Leia Também: Erdogan acusa Israel de genocídio no Líbano

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