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Número de capacetes azuis feridos no Líbano aumenta para cinco

A força de manutenção da paz da ONU no sul do Líbano (FINUL) elevou hoje para cinco o número de capacetes azuis feridos em ataques ocorridos naquele país, atribuídos a Israel.

Número de capacetes azuis feridos no Líbano aumenta para cinco
Notícias ao Minuto

12/10/24 15:11 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Tensão no Médio Oriente

Numa publicação na rede social X, a FINUL contou que um capacete azul ficou ferido na sexta-feira à noite, após ter sido atingido por um tiro de "origem ainda não determinada".

 

O militar, cuja nacionalidade não foi revelada, foi submetido a uma cirurgia no hospital de Naqoura para retirar a bala, encontrando-se estável, acrescentou.

Este incidente acontece dois dias depois de outros quatro militares terem ficado feridos na sequência de ataques de tropas israelitas, relembrou.

Apesar dos incidentes, a FINUL recusou retirar-se do sul do Líbano, como solicitado pelo exército israelita.

"As forças israelitas pediram-nos para abandonarmos as nossas posições, mas houve uma decisão unânime para ficarmos porque a bandeira da ONU deve hastear nesta área", explicou o porta-voz da FINUL, Andrea Tenenti.

O ministro da Defesa libanês afirmou hoje que o Líbano "não procura a guerra", mas "não aceita a agressão israelita", apelando à comunidade internacional para "forçar Israel" a implementar a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.

"A exigência do Líbano de um cessar-fogo e o seu compromisso com a implementação da resolução 1701 em todos os seus aspetos confirma mais uma vez que não procuramos a guerra, mas ao mesmo tempo não aceitamos a continuidade da agressão criminosa israelita contra pessoas inocentes", afirmou Maurice Sleem.

Na sexta-feira, e a propósito do primeiro ataque aos capacetes azuis, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, manifestaram numa declaração conjunta a sua indignação face aos ataques, que qualificaram como "injustificáveis" e uma "grave violação" do direito internacional.

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