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Israel diz que ouve EUA mas toma próprias decisões sobre ataque ao Irão

O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que ouve os Estados Unidos mas que vai tomar as suas próprias decisões sobre um possível ataque ao Irão, informou o jornal Washington Post.

Israel diz que ouve EUA mas toma próprias decisões sobre ataque ao Irão
Notícias ao Minuto

15/10/24 07:28 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

Jerusalém, 15 out 2024 (Lusa) - O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que ouve os Estados Unidos mas que vai tomar as suas próprias decisões sobre um possível ataque ao Irão, informou o jornal Washington Post.

 

"Ouvimos as opiniões dos Estados Unidos, mas tomaremos as nossas decisões finais com base nos nossos interesses nacionais", lê-se num comunicado do gabinete de Benjamin Netanyahu, em resposta a um exclusivo do mesmo jornal, publicado na segunda-feira.

De acordo com o The Washington Post, Netanyahu disse à administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, durante uma chamada telefónica na quarta-feira passada, que tencionava atacar as instalações militares do Irão em vez de alvos petrolíferos ou nucleares.

A ação de retaliação seria avaliada de forma a evitar a perceção de "interferência política nas eleições dos Estados Unidos", afirmou o diário, de acordo com fontes, indicando que Netanyahu compreende que o alcance do ataque israelita poderia influenciar as presidenciais de 05 de novembro.

Um ataque israelita às instalações petrolíferas iranianas poderia fazer disparar os preços da energia, com um impacto direto nos consumidores norte-americanos, enquanto uma ofensiva contra o programa nuclear do país poderia desencadear uma guerra direta entre Israel e o Irão, obrigando os EUA a intervirem, acrescentou o jornal.

O plano de Netanyahu de atacar alvos militares, como Israel fez após o ataque iraniano em abril, foi recebido com alívio em Washington, segundo o Post.

Há vários dias que os Estados Unidos dialogam com Israel sobre uma possível resposta, uma vez que Washington espera poder intervir para garantir que esta seja proporcional e não se transforme numa guerra regional com um impacto direto nas eleições.

Um aumento no preço do petróleo poderia prejudicar especialmente a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, que os eleitores veem como menos capaz de lidar com a economia do que o rival, o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump.

Leia Também: Reino Unido sanciona organizações militares iranianas por ataque a Israel

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