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BAD e Fundo Verde para o Clima colaboram para apoiar projetos no Ruanda

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou hoje a aprovação da colaboração com o Fundo Verde para o Clima (GCF) ruandês no financiamento de 39,46 milhões de euros que permitam implementar o Programa do Mecanismo de Investimento Verde (RGIF).

BAD e Fundo Verde para o Clima colaboram para apoiar projetos no Ruanda
Notícias ao Minuto

18/10/24 13:24 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Ruanda

"O Banco Africano de Desenvolvimento está satisfeito por ter apoiado o Governo do Ruanda na estruturação deste mecanismo de financiamento inovador no âmbito do programa RGIF", disse Ahmed Attout, Diretor do Departamento de Desenvolvimento do Setor Financeiro do Banco.

 

Este programa é uma iniciativa estratégica do Governo do Ruanda para criar um mecanismo inovador de mobilização de financiamento climático a longo prazo e canalizá-lo através do Fundo Verde do Ruanda (FONERWA) e do Banco de Desenvolvimento do Ruanda (BRD) para projetos ecológicos e resilientes ao clima liderados pelo setor privado.

"O papel do Banco na mobilização do financiamento do Fundo Verde para o Clima para o programa RGIF demonstra o papel catalisador do Banco na captação de financiamento ou cofinanciamento", refere Attout.

Segundo o comunicado, o programa está também estreitamente alinhado com a Estratégia Nacional de Transformação do Ruanda (NST-2) e com os objetivos estratégicos do BAD.

Estruturada em duas fases, na primeira o programa RGIF beneficiará de um empréstimo de 9,22 milhões de euros, de uma subvenção não reembolsável de 5,14 milhões de euros e de uma subvenção reembolsável de 2,11 milhões de euros do GCF intermediado pelo Banco. O remanescente da dotação financeira será afetado à segunda fase do programa.

No comunicado esclarece-se ainda que o programa tem dois pilares, que funcionam numa abordagem integrada: o mecanismo de preparação de projetos, gerido pelo FONERWA, para conceder subvenções não reembolsáveis e subvenções reembolsáveis para apoiar projetos ecológicos e resilientes ao clima; e, o mecanismo de crédito, gerido pelo BRD, para conceder empréstimos a projetos financiáveis, ecológicos e resilientes ao clima.

Os quatro setores elegíveis para o financiamento do CGF a ser intermediado pelo Banco são: energias renováveis, transportes com baixas emissões, eficiência energética nos edifícios e agricultura inteligente face ao clima.

Quando totalmente implementado, espera-se que o programa poupe 222 mil toneladas métricas de CO2 equivalente, cerca de 65 mil milhões de litros de água e 551.670 quilos de fertilizantes. Prevê-se igualmente a criação de 32.304 postos de trabalho diretos, 24% dos quais serão destinados a mulheres.

Em outubro de 2024, a carteira ativa do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento no Ruanda incluía 23 projetos com um compromisso total de 1,84 mil milhões de euros. Os investimentos incidem principalmente em infraestruturas: abastecimento de água e saneamento, com 44%, transportes, com 26,8%, e energia, com 25,1%. Os restantes 4,1% estão repartidos quase equitativamente entre projetos multissetoriais, agricultura, indústria, setor social e setor das comunicações.

O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento está presente, no terreno, em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, e tem 54 Estados-membros. O Grupo é considerado como a principal instituição financeira de desenvolvimento em África e tem três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF).

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