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Propostas de Trump levariam à rutura financeira da SS em seis anos

As propostas do candidato republicano para as eleições presidenciais de novembro Donald Trump poderiam levar à rutura financeira da Segurança Social dos EUA em seis anos, segundo um documento do Comité para um Orçamento Federal Responsável divulgado segunda-feira.

Propostas de Trump levariam à rutura financeira da SS em seis anos
Notícias ao Minuto

22/10/24 06:52 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Segurança Social

A entidade define-se como uma organização independente não partidária e sem fins lucrativos, comprometida com questões de impactam na política fiscal, integrada por alguns dos principais peritos orçamentais do país, como congressistas ex-presidentes das comissões orçamentais da Câmara dos Representantes e do Senado.

 

A Segurança Social dos EUA enfrenta-se com uma crise iminente de financiamento motivada pelo envelhecimento e, segundo a Comissão do Congresso para o Orçamento, arrisca ficar insolvente no ano orçamental 2034.

Segundo a análise do Comité, divulgado duas semanas antes das presidenciais, que Trump disputa com a vice-presidente democrata Kamala Harris, as propostas do republicano poderiam acelerar este processo e esvaziar os seus fundos até 2031.

O Fundo Financeiro da Segurança Social é a entidade que paga prestações como as de reforma ou invalidez.

Segundo a organização, apesar de tanto Trump como Harris terem prometido durante a campanha proteger a Segurança Social, nenhum apresentou planos para reverter a quebra.

"As propostas de Trump de eliminar a tributação as prestações da Segurança Social, acabar com os impostos sobre as propinas e as horas extraordinárias, impor barreiras alfandegárias e intensificar as deportações de imigrantes aumentariam os défices da Segurança Social", apontou a organização.

Avançou ainda que estas propostas aumentariam a dimensão do corte generalizado das prestações para 33% para 2035, o que aumentaria o défice anual da Segurança Social em 50% para esse mesmo ano.

A organização insistiu em que quem ganhar a eleição presidencial vai ter de colocar mais dinheiro no fundo ou reduzir os gastos, se quiser evitar cortes nas prestações.

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