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Londres acusa Putin de prejudicar milhões de pessoas com ataques a navios

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, acusou hoje o presidente russo, Vladimir Putin, de prejudicar milhões de pessoas vulneráveis com os ataques russos a navios que transportam ajuda alimentar nos portos ucranianos.

Londres acusa Putin de prejudicar milhões de pessoas com ataques a navios
Notícias ao Minuto

23/10/24 09:22 ‧ Há 5 Horas por Lusa

Mundo Reino Unido

Entre os navios mercantes afetados estava um que transportava ajuda alimentar da ONU para a população palestiniana, indica um comunicado divulgado esta quarta-feira pelo Governo.

 

Os ataques aos portos ucranianos do Mar Negro intensificaram-se à medida que começa a época das colheitas no país atingido pela guerra, que é um grande produtor agrícola para a segurança alimentar em África.

De acordo com a inteligência britânica, quatro navios mercantes foram atingidos por munições russas entre 05 e 14 de outubro, incluindo o MV Shui Spirit, que transportava óleo de girassol como parte de um carregamento da ONU para os palestinianos.

"Os ataques indiscriminados da Rússia aos portos do Mar Negro sublinham que Putin está disposto a apostar na segurança alimentar global nas suas tentativas de forçar a Ucrânia à submissão. Ao fazê-lo, está a prejudicar milhões de pessoas vulneráveis em África, na Ásia e no Médio Oriente", apontou Starmer.

O governante inglês falou de "relatos de que o Kremlin foi forçado, nas últimas semanas, a recorrer à Coreia do Norte para fornecer tropas para alimentar a sua máquina de guerra autodestrutiva".

"É um ato vergonhoso e desesperado, e agora estão a escalar ataques em áreas da Ucrânia que apoiam o sul global com os alimentos tão necessários. A Rússia não respeita as regras e leis que regem o nosso sistema internacional. Não só a sua invasão ilegal foi um ataque flagrante aos princípios da Carta das Nações Unidas, mas a forma como conduziram a sua guerra na Ucrânia não demonstra nenhum respeito para com a vida humana, ou as consequências da sua invasão em todo o mundo", referiu.

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