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Apoio do Irão está a aumentar capacidade russa de atacar com drones

Os serviços secretos britânicos revelaram hoje que a Rússia está a expandir a sua capacidade de realizar ataques com 'drones' em "grande escala" contra a Ucrânia devido ao apoio fornecido pelo Irão.

Apoio do Irão está a aumentar capacidade russa de atacar com drones
Notícias ao Minuto

23/10/24 11:41 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

quase certo que a Rússia está a expandir a sua capacidade de realizar ataques com 'drones' em grande escala contra a Ucrânia, complementando o fornecimento iraniano com um aumento da produção doméstica", disseram os serviços secretos, de acordo com um comunicado publicado pelo Ministério da Defesa britânico na rede social X.

 

O exército russo lançou mais de 1.300 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) contra o território ucraniano em setembro, "o número mais elevado num único mês desde o início do conflito", referiu a mesma fonte, acrescentando que "com base nas médias atuais, é quase certo que a Rússia ultrapasse este número em outubro".

Moscovo utiliza estes aparelhos contra "uma multiplicidade de alvos, particularmente infraestruturas energéticas, devido à sua capacidade de atacar profundamente dentro da Ucrânia, mantendo a pressão sobre o sistema de defesa aérea ucraniano", acrescentaram as autoridades britânicas, admitindo, porém, ser incerto "se a Rússia vai conseguir manter estes números durante o resto de 2024".

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

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