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Irlanda aprova nomeação de embaixadora da Palestina pela primeira vez

O Governo irlandês aprovou hoje a nomeação de um embaixador da Palestina pela primeira vez na história, cargo que será ocupado pela atual chefe da missão palestiniana na Irlanda, Jilan Wahba Abdalmajid.

Irlanda aprova nomeação de embaixadora da Palestina pela primeira vez
Notícias ao Minuto

05/11/24 17:17 ‧ Há 8 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

A medida foi adotada seguindo as recomendações do primeiro-ministro irlandês, Simon Harris, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Micheál Martin, e surge quase meio ano depois de a Irlanda ter oficialmente reconhecido o Estado da Palestina, uma decisão também tomada por Espanha e pela Noruega, segundo a estação televisiva irlandesa RTE.

 

O Governo irlandês anunciou a 28 de maio o reconhecimento formal do Estado da Palestina e declarou que iria nomear um embaixador irlandês para ocupar o cargo numa embaixada na cidade cisjordana de Ramallah.

"Esta decisão da Irlanda tem por objetivo manter viva a esperança", declarou na altura o primeiro-ministro irlandês, sublinhando que "a solução dos dois Estados é a única forma de Israel e a Palestina viverem lado a lado em paz e segurança".

A 17 de outubro, o Governo palestiniano notificou formalmente o Ministério dos Negócios Estrangeiros irlandês da sua intenção de transformar a representação palestiniana na Irlanda numa embaixada, em conformidade com o estabelecido na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, e Dublin deu finalmente o seu aval.

A elevação do estatuto da missão palestiniana significa que a missão diplomática beneficiará de todos os privilégios aplicáveis nos termos do direito internacional.

A decisão de Espanha, da Irlanda e da Noruega de reconhecer o Estado da Palestina desencadeou duras críticas por parte de Israel -- que chamou para consultas os seus embaixadores nesses países e argumentou que tal representava "um prémio" para o movimento islamita palestiniano Hamas pelos seus ataques.

Leia Também: Irão nega promoção da escalada no conflito e defende direito à autodefesa

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