Ishiba e Trump concordam reunir-se "o mais rapido possível"
O primeiro-ministro japonês disse aos 'media' que teve hoje uma conversa telefónica com o vencedor das eleições norte-americanas e que os dois concordaram reunir-se "o mais rápido possível" e fortalecer a aliança.
© Getty Images/Kim Kyung-Hoon / Pool / Handout/Anadolu
Mundo EUA
Durante a conversa de cinco minutos, às 09:30 (00:30 em Lisboa), o líder japonês, Shigeru Ishiba, disse que os dois vão combinar encontrar-se o mais rápido possível. Donald Trump, por sua vez, disse esperar falar com Ishiba "cara a cara".
Além disso, concordaram continuar a discutir ativamente o reforço da aliança entre o Japão e os Estados Unidos "de muitos pontos de vista", porque esta não abrange apenas aspetos económicos, referiu Ishiba.
O porta-voz do Governo japonês, Yoshimasa Hayashi, sublinhou que a aliança é "a base da diplomacia e da segurança do Japão", referindo-se à política externa japonesa e à aliança militar em vigor desde 1960, que permite a presença de bases militares norte-americanas em solo japonês, além do compromisso de defesa mútua.
"Continuaremos a nossa cooperação em vários domínios e como parceiros globais com um papel fundamental na manutenção de uma ordem internacional livre e aberta, reforçando simultaneamente a capacidade de dissuasão da nossa aliança", afirmou Hayashi.
Ishiba, que tomou posse em 01 de outubro, descreveu o líder republicano como amigável, no final da conversa.
"Desejámos um ao outro o melhor para o nosso trabalho", notou Ishiba aos meios de comunicação social.
A conversa telefónica aconteceu depois de, na quarta-feira, Ishiba ter felicitado Trump pela boa prestação nas eleições contra a democrata Kamala Harris.
"Os meus sinceros parabéns a Donald Trump. Estou realmente ansioso para trabalhar em estreita colaboração consigo para fortalecer ainda mais a aliança Japão-EUA e promover um Indo-Pacífico livre e aberto", disse o primeiro-ministro japonês na rede social X.
O regresso de Trump à Casa Branca pode significar que o líder republicano volte a exigir que o Japão aumente as contribuições por acolher bases norte-americanas.
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