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"400 vídeos". Líder anticorrupção guineense apanhado em escândalo sexual

Responsável da Agência de Investigação Financeira filmou-se a ter relações sexuais com várias mulheres, entre as quais casadas com governantes e autoridades locais. Imagens foram divulgadas agora, numa altura que já se encontra detido por suspeitas de desvios de fundos públicos.

"400 vídeos". Líder anticorrupção guineense apanhado em escândalo sexual
Notícias ao Minuto

11:51 - 11/11/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Escândalo sexual

A Guiné Equatorial está a ser abalada por um escândalo sexual, que envolve não só o diretor da Agência de Investigação Financeira deste país africano, como várias mulheres casadas com governantes e autoridades locais.

 

De acordo com a BBC, em causa está a divulgação, nas redes sociais, de "mais de 400 vídeos íntimos" que envolvem Baltasar Ebang Engonga, de 45 anos, conhecido por 'Belo'.

As imagens terão sido feitas no próprio gabinete de Baltasar, em Malabo. Nelas vê-se o responsável a ter relações sexuais com várias mulheres, entre as quais a esposa do chefe da polícia local, assim como as esposas de 20 governantes e até uma cunhada.

O vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue, já reagiu ao caso, descrevendo-o como uma "violação do código de conduta e da moralidade pública".

Além de afastar Baltasar do cargo de diretor, determinou que o regulador das telecomunicações do país diminuísse o alcance dos vídeos íntimos que, entretanto, se tornaram virais a partir do Whatsapp. Já os jornais locais, estão proibidos de falar sobre o assunto.

Baltasar, que é casado, iniciou-se na política em 1998, quando foi ministro da Educação. A partir daí assumiu vários cargos públicos.

Quando os vídeos foram divulgados, o responsável pela agência anticorrupção já estava detido, em Malabo, por suspeitas de desvio de fundos públicos.

Recorde-se que a Guiné Equatorial é governada desde 1979 pelo mesmo presidente, Teodoro Obiang Nguema, pai do vice-presidente.

A governação de Obiang tem sido, ao longo dos anos, criticada pelo histórico de violações dos direitos humanos, que incluem tortura e assassinatos.

A maioria dos seus 1,7 milhões de habitantes vivem na pobreza, existindo uma pequena elite extremamente rica no país.

Leia Também: Guiné Equatorial restringe Internet após difusão viral de vídeos sexuais

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