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Blinken defende resposta firme ao envolvimento de Pyongyang na guerra

O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, defendeu hoje, em Bruxelas, uma "resposta firme" à entrada de tropas da Coreia do Norte na guerra russa contra a Ucrânia.

Blinken defende resposta firme ao envolvimento de Pyongyang na guerra
Notícias ao Minuto

09:10 - 13/11/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

"As forças norte-coreanas estão a combater - e agora literalmente em combate - e este novo elemento exige uma resposta firme, que será obtida", em declarações após um encontro com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), Mark Rutte.

 

Blinken destacou ainda a necessidade de serem reforçadas as parcerias com países da região do Pacífico, face à Coreia do Norte, cujas forças "entraram literalmente em combate" na região de Kursk.

Também Rutte advertiu que a entrada da Coreia do Norte no conflito representa "uma ameaça suplementar", tanto para os EUA, como para o Japão e a Coreia do Sul, dado que Moscovo fornece armas a Pyongyang em troca de apoio militar.

"Há que fazer mais para garantir que a ucrania pode comtinuar a combater e repelir a ameaça russa", salientou.

Neste sentido, o chefe da diplomacia dos EUA garantiu que a administração Biden vai trabalhar até ao seu último dia para manter a ajuda à Ucrânia.

O chefe da diplomacia dos EUA garantiu também que a administração Joe Biden vai trabalhar até ao seu último dia para manter a ajuda à Ucrânia.

"[O presidente norte-americano Joe] Biden quer usar todos os dias até ao final do mandato para ajudar a Ucrânia", disse.

Por seu lado, Rutte salientou a necessidade de se "aumentar a produção na defesa".

A presidência de Biden termina a 19 de janeiro e o dia seguinte marca o regresso de Donald Trump à Casa Branca para um segundo mandato não consecutivo.

Na sua primeira prestação como Presidente dos EUA (2017-2021), Trump ameaçou retirar o país da NATO, para qual é o maior contribuinte financeiro e exigiu que os restantes aliados não entregarem montantes de 2% dos respetivos produtos internos brutos.

Leia Também: Macron afirma que Europa está determinada a gastar mais em defesa

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