A Amnistia Internacional Portugal assinalou, esta quarta-feira, o lançamento do Relatório Anual da Pena de Morte com a colocação de placas informativas no Rossio dos Olivais, no Parque das Nações, onde estão expostas as bandeiras de vários países.
Em comunicado, enviado às redações, a Amnistia explicou que "as placas foram afixadas por baixo das bandeiras dos países que ainda praticam a pena capital ou ainda a têm contemplada no seu código penal", sendo que "cada placa contém o número de pessoas que foram submetidas à pena de morte em 2023.
"É tempo de cortar esta prática", destacou a Amnistia na nota.
A ação decorreu pelas 06h00 desta quarta-feira, poucas horas após o lançamento do relatório anual da Pena de Morte da organização e teve como objetivo "sensibilizar para os números globais da pena capital que, em 2023, teve lugar em 16 países".
Sublinhe-se que, de acordo com o relatório divulgado esta quarta-feira, o número de execuções pelos Estados que têm pena de morte atingiram no ano passado o valor mais elevado em quase uma década devido sobretudo ao aumento registado no Irão.
O número de execuções pelos Estados que têm pena de morte atingiram no ano passado o valor mais elevado em quase uma década devido sobretudo ao aumento registado no Irão, denunciou hoje a Amnistia Internacional.
Lusa | 07:29 - 29/05/2024
No relatório anual sobre a aplicação da pena de morte a nível mundial, a organização internacional de defesa dos direitos humanos contabiliza um total de 1.153 execuções em 16 países em 2023, advertindo, porém, que este número "não inclui os milhares [de execuções] que se acredita terem sido realizadas na China".
O número representa um aumento de mais de 30% em relação a 2022 e foi o mais elevado registado pela Amnistia Internacional desde 2015, quando o número conhecido de pessoas executadas chegou a 1.634.
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