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Médio Oriente. Portugal entre 17 países que pedem libertação de reféns

Os líderes de 17 países, incluindo Portugal e Brasil, apelaram hoje ao Hamas para que aceite o acordo de cessar-fogo anunciado pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e liberte os reféns detidos em Gaza.

Médio Oriente. Portugal entre 17 países que pedem libertação de reféns
Notícias ao Minuto

12:47 - 06/06/24 por Lusa

País Médio Oriente

"Não há tempo a perder. Apelamos ao Hamas para que feche este acordo, com o qual Israel está pronto para avançar, e inicie o processo de libertação dos nossos cidadãos", disseram numa declaração conjunta divulgada em Londres e Washington.

A declaração conjunta é assinada por Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia, Sérvia e Tailândia.

No texto, disseram estar "profundamente preocupados com os reféns detidos pelo Hamas em Gaza", incluindo cidadãos dos 17 países, e manifestaram o apoio ao acordo divulgado por Biden em 31 de maio.

"Registamos que este acordo conduziria a um cessar-fogo imediato e à reabilitação de Gaza, juntamente com garantias de segurança para israelitas e palestinianos e oportunidades para uma paz mais duradoura a longo prazo e uma solução de dois Estados", afirmaram.

Apelaram "aos líderes de Israel e do Hamas para que façam os compromissos finais necessários para fechar este acordo".

O fecho do acordo permitirá "dar alívio às famílias dos nossos reféns, bem como às pessoas de ambos os lados deste terrível conflito, incluindo as populações civis", disseram os líderes.

"É tempo de a guerra acabar e este acordo é o ponto de partida necessário", acrescentaram.

A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo extremista palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou a morte de cerca de 1.200 pessoas, segundo Israel.

Das 252 pessoas de várias nacionalidades raptadas durante o ataque, 121 continuam detidas em Gaza, 37 das quais mortas, de acordo com as autoridades israelitas.

Na resposta ao ataque, Israel prometeu destruir o Hamas e lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza que já provocou mais de 36.600 mortos, segundo o governo do enclave, controlado pelo grupo extremista desde 2007.

Biden anunciou um roteiro para alcançar um cessar-fogo permanente por fases e sujeito a condições.

A primeira fase envolve um cessar-fogo de seis semanas, acompanhado de uma retirada israelita das áreas densamente povoadas de Gaza, a libertação de certos reféns, mulheres e doentes, e a libertação de prisioneiros palestinianos.

As linhas gerais da segunda fase do plano serão negociadas durante o cessar-fogo, de acordo com o Presidente dos Estados Unidos.

No caso de negociações conclusivas, os combates cessam definitivamente, todos os reféns, incluindo soldados, regressam a casa e o exército israelita retira-se completamente da Faixa de Gaza.

[Notícia atualizada às 12h54]

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