"Medidas para as Forças Armadas são justas" e eram "urgentes"
O primeiro-ministro anunciou a atribuição de um aumento do suplemento da condição militar para 300 euros com efeitos imediatos, aumentando depois anualmente em 50 euros até janeiro de 2026, até atingir 400 euros.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Marcelo Rebelo de Sousa considerou, esta segunda-feira, que as "medidas para as Forças Armadas são justas".
Para o Presidente, são "boas notícias", uma vez que estas medidas eram "urgentes e justas".
"Eram muito importantes, muito urgentes e muito justas, no sentido de começar a recuperar situações que, nos últimos anos, se tinham degradado levando a saídas em todos os ramos das Forças Armadas ou a ter dificuldade de ingresso por não se considerar que o Estatuto Militar não correspondia à importância da missão cumprida", disse.
Aos jornalistas, no 10.º Acampamento nacional de Guias de Portugal, o Presidente disse ainda que dão-se assim "os primeiros passos no sentido de olhar para a degradação desse estatuto - que era muito impressionante - e criar atração, por um lado, para entrarem, e por outro, para permanecerem e não terem outras escolhas de vida".
Questionado sobre a insatisfação já demonstrada pelas Forças de Segurança depois do anúncio da atribuição do suplemento da condição militar, Marcelo sustentou que a situação das Forças Armadas também "é urgente e antiga".
"O Governo decidiu tratar aquilo que que vinha do passado, sobre o qual eu me tinha pronunciado, mesmo durante o período de transição de Governos e que era urgente, era um compromisso que vários partidos tinham assumido em campanha eleitoral, mas que mesmo antes da campanha eleitoral era justo e era urgente", frisou.
Mas, acrescentou, "havia outra situação, também era urgente e antiga que era a das Forças Armadas e portanto parece-me que faz sentido que o Governo tenha olhado e, só fica bem ao +rimeiro-ministro e ao ministro da Defesa Nacional que, ainda antes de decorridos seis meses de funções, tenham percebido como é urgente e fundamental valorizar as Forças Armadas".
Questionado por fim sobre a tomada de decisão sobre a Comissão de Inquérito ao caso das gémeas, Marcelo disse apenas que "ainda esta semana, amanhã ao depois de amanhã, quando tiver oportunidade de acabar a redação da carta", dará novidades sobre o tema.
Note-se que, na quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou a atribuição de um aumento do suplemento da condição militar para 300 euros com efeitos imediatos, aumentando depois anualmente em 50 euros até janeiro de 2026, até atingir 400 euros.
[Notícia atualizada às 21h13]
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