O primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou-se, esta quinta-feira, "admirado por haver tanta agitação" sobre as negociações para o Orçamento do Estado para 2025 e defendeu que "é preciso ter calma" e "cumprir o combinado" com as restantes forças partidárias.
Em declarações aos jornalistas, em Penafiel, Montenegro lembrou que, em julho, o Governo chamou "todos os partidos com representação parlamentar" para uma "reunião formal" de forma a "poder haver uma partilha de opiniões que possa conduzir a que a proposta do Orçamento do Estado integre o mais possível as visões de todos os partidos".
"Fizemos isso em julho e o que ficou combinado foi desenvolver esse trabalho em setembro", explicou. "Sinceramente fico um bocadinho admirado de haver tanta agitação à volta dessa matéria. É preciso ter calma. É preciso cumprir o que está combinado", acrescentou.
Respondendo às críticas do presidente do Partido Socialista (PS), Carlos César, que afirmou que o "esforço do Governo parece ser um processo claro de gastar depressa e em força margem financeira que o Governo do PS deixou até secar o poço para não haver margem significativa de aprovação de propostas da oposição no próximo OE", Montenegro defendeu que o Governo está empenhado em ter "em Portugal uma situação financeira estabilizada, contas públicas equilibradas", mas não está "interessado em sacrificar o povo".
O socialista Carlos César disse hoje que o PS não vive obcecado com a votação do Orçamento do Estado (OE) para 2025 e acusou o executivo da Aliança Democrática (AD) de governar mal e promover a instabilidade.
Lusa | 23:11 - 28/08/2024
"As medidas que tomamos desde que assumimos funções foram para resolver os problemas estruturais do país", reiterou. "Estamos interessados em governar para as pessoas. Não estou interessado em andar a responder a dirigentes partidários".
Montenegro defendeu ainda que, "enquanto primeiro-ministro e coordenador da equipa governativa que está hoje em frente dos destinos do país", irá "continuar a trabalhar para as pessoas, para os portugueses".
"Não temos uma filosofia de cobrar impostos a mais, de travar investimentos públicos só para a conta dar certa, à custa do sofrimento das pessoas. A nossa filosofia é diferente. A nossa filosofia é criar mais riqueza e aproveitar as receitas do estado para criar mais justiça social. Se isso incomoda as outras forças partidárias, então têm de saber viver democraticamente", atirou.
[Notícia atualizada às 19h10]
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