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Influencer condenada por colocar filha em água fria para parar birras

Joana Mascarenhas foi condenada a uma pena suspensa de dois anos e seis meses de prisão. Caso gerou grande polémica nas redes sociais.

Influencer condenada por colocar filha em água fria para parar birras
Notícias ao Minuto

17/10/24 10:47 ‧ Há 4 Horas por Notícias ao Minuto

País Tribunal de Lisboa

A influencer Joana Mascarenhas foi condenada a dois anos e seis meses de prisão com pena suspensa por violência doméstica, depois de revelar num vídeo partilhado no Instagram que colocava a filha de três anos em água fria de cada vez que a criança fazia uma birra.

 

A influencer, de 36 anos, vai recorrer da decisão do Tribunal Local Criminal de Lisboa, conforme avança o Jornal de Notícias (JN).

Na leitura da sentença, a juíza reconheceu que a estratégia adotada por Joana Mascarenhas "foi eficaz" para lidar com o comportamento da menina, mas apenas porque esta ficou "assustada". Ainda assim, a magistrada não pôs em causa que foram episódios que "não terão repetição futura", refere ainda o JN.

Além da pena, suspensa na sua execução por três anos mediante cumprimento de um plano elaborado pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Joana Mascarenhas foi condenada ao pagamento de uma indemnização de mil euros à filha.

Recorde-se que o caso, que começou este mês a ser julgado, ficou conhecido depois de a criadora de conteúdos digitais divulgar um vídeo, do sucedido, no Instagram. A criança tinha, na altura dos factos, três anos. 

Em tribunal, o MP pediu a condenação de Joana Mascarenhas, enquanto a defesa da influencer defendeu que a arguida "em momento algum teve intenção de causar sofrimento" à criança e apelou pela absolvição, cita o diário.

Joana Mascarenhas, de 36 anos, confirmou o sucedido e defendeu que só queria "acalmar" a filha com recurso a um método que tinha lido na internet. Além disso, refere que, face à polémica espoletada pelo caso, deixou de lidar com as birras da criança desta forma. 

Por sua vez, a procuradora do MP Ana Cabaço, que reconheceu que tudo se tratou de "um ato isolado" devido a uma "decisão infeliz" da arguida, defendeu que a criadora não pode deixar de ser punida.

"Se para um adulto levar com água fria de repente já pode ser violento, para uma criança de tenra idade tem de ser intolerável e inadmissível", disse. 

A leitura da sentença do Tribunal Local Criminal de Lisboa aconteceu na quarta-feira.

Leia Também: MP pede pena suspensa para influencer que parava birras com água fria

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