Explicadores acusados de abuso ficam com termo de identidade e residência
Os homens de 24 e 34 anos "encontram-se fortemente indiciados pela prática de crimes de abuso sexual de criança e de maus tratos", levados a cabo entre 2023 e 2024.
© Shutter Stock
País Castelo Branco
Os dois responsáveis por um centro de estudos em Castelo Branco que foram detidos por suspeita de abuso sexual de pelo menos 10 crianças, entre os seis e os 10 anos, na terça-feira, ficaram sujeitos à proibição de contactos e de frequentar determinados locais, além de termo de identidade e residência.
"Na sequência de interrogatório judicial e em consonância com o promovido pelo Ministério Público, a juíza de instrução criminal decidiu, no dia 16 de outubro, aplicar aos arguidos as medidas de coação de proibição de contactos e de frequentar determinados locais, além das obrigações decorrentes do termo de identidade e residência", lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira pelo Ministério Público.
Os homens de 24 e 34 anos "encontram-se fortemente indiciados pela prática de crimes de abuso sexual de criança e de maus tratos", levados a cabo entre 2023 e 2024, recordou a nota.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), que iniciou a investigação em junho, na sequência de uma denúncia de um pedopsiquiatra que assistia um dos menores, as crianças eram obrigadas a castigos e humilhações de cariz sexual.
A investigação prossegue os seus termos sob direção do Ministério Público de Castelo Branco – 1.ª Secção, com a coadjuvação da PJ.
O inquérito encontra-se em segredo de justiça.
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