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Policias atingidos por "garrafas e pedras" no bairro do Zambujal

Não há, para já, indicação de feridos ou detenções.

Policias atingidos por "garrafas e pedras" no bairro do Zambujal
Notícias ao Minuto

22/10/24 00:12 ‧ Há 4 Horas por Cátia Carmo com Lusa

País Amadora

As equipas de intervenção rápida e do corpo de intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP) entraram no bairro do Zambujal, na Amadora, pelas 22h30 desta segunda-feira, e  alguns  agentes foram atingidos com "garrafas e pedras" quando tentavam entrar, juntamente com os bombeiros, para apagar  os  caixotes do lixo incendiados, adiantou aos jornalistas Ana Ricardo, subcomissário da PSP.

 

"Foi quando nos encontrávamos a dar apoio aos bombeiros. Houve o arremesso de algumas garrafas e pedras pelo que houve necessidade de fazermos outro tipo de atuação para reposição de ordem pública",  explicou Ana Ricardo aos jornalistas.

Não há, para já, indicação de feridos ou detenções.

O comandante do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) "sentiu necessidade" de se deslocar ao local "pela situação que é e todo o alarido que tem provocado".

Desacatos no Bairro do Zambujal. Será retaliação por homem morto por PSP

Desacatos no Bairro do Zambujal. Será retaliação por homem morto por PSP

Em vídeos partilhados nas redes sociais (que pode ver abaixo) é possível ver-se caixotes do lixo incendiados.

Notícias ao Minuto | 21:57 - 21/10/2024

A situação acalmou no bairro depois da polícia ter entrado.

Este bairro registou desacatos na segunda-feira à noite, com vários focos de incêndio, nomeadamente em caixotes do lixo, paragens de autocarro destruídas, um autocarro apedrejado e muita gente na rua.

Os desacatos estão a decorrer no bairro onde vivia um homem que morreu esta  segunda-feira, depois de ter sido baleado pela PSP.

Antes, a PSP tinha explicado que estava a coordenar com os bombeiros para que os operacionais entrassem no bairro para apagar os focos de incêndio, tendo também proibido a entrada e saída de viaturas do bairro do Zambujal, continuando a autorizar a circulação dos habitantes.

Para o local foram destacados os bombeiros da Amadora e pelo menos uma equipa do INEM.

Pelas 23h45 de segunda-feira, continuava no local um forte dispositivo da PSP.

A PSP tinha adiantado em comunicado que um homem em fuga morreu após ser baleado pela polícia na Cova da Moura, quando tentava resistir à detenção e agredir os agentes com uma arma branca.

Segundo aquela força de segurança, os agentes da PSP deram ordem de paragem a um homem de 43 anos que, ao visualizar a viatura policial, encetou fuga para o interior do bairro da Cova da Moura, tendo o condutor entrado em despiste, abalroando viaturas estacionadas e o carro em que seguia ficado imobilizado.

De acordo com a PSP, na rua principal do bairro os agentes abordaram o suspeito, que "terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca".

"Esgotados outros meios e esforços", indica a PSP, um dos polícias recorreu à arma de fogo e atingiu o homem, "em circunstâncias a apurar em sede de inquérito criminal e disciplinar".

O suspeito foi assistido no local e transportado para o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, onde veio a morrer pelas 06h20 desta segunda-feira.

A PSP adianta que foi dado conhecimento ao Ministério Público e à Polícia Judiciária, que se deslocou ao local da ocorrência.

A ministra da Administração Interna determinou hoje à Inspeção-Geral da Administração Interna a abertura de um inquérito "com caráter de urgente" sobre esta morte.

Além deste inquérito na IGAI, a PSP já tinha anunciado a abertura de um inquérito interno junto dos polícias e de testemunhas para apurar as circunstâncias que originaram esta ocorrência.

Leia Também: Vida Justa contesta versão da polícia sobre homem baleado na Amadora

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