Perdeu um animal em Braga e ligaram-lhe a pedir dinheiro? É burla
Segundo a autarquia, os burlões alegam "que o animal foi encontrado e que necessita de uma intervenção cirúrgica".
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País Braga
A Câmara Municipal de Braga alertou, esta quarta-feira, que detentores de animais perdidos estão a ser contactados por alegados funcionários e médicos veterinários do Centro de Recolha Oficial de Animais (CRO) a solicitar o pagamento de uma intervenção cirúrgica, o que se trata de uma burla.
"O Município de Braga alerta para o facto de alguém se intitular funcionário ou médico veterinário do CRO Braga e nessa qualidade, solicitar a detentores de animais que se encontram perdidos, que se desloquem a uma determinada morada", começou por dizer a autarquia, na rede social Facebook.
De acordo com o organismo, os burlões alegam "que o animal foi encontrado e que necessita de uma intervenção cirúrgica", pelo que "solicitam quantias monetárias para um IBAN afim de pagamento das supostas cirurgias".
"Alerta-se que o CRO ou a médica veterinária municipal não efetuam qualquer contacto para esse efeito e que, caso recebam uma chamada similar, devem informar as autoridades competentes", sublinhou.
A autarquia apontou ainda que, quando as entidades oficiais recolhem animais da via pública, "é verificada a existência de microchip e os serviços municipais contactam o detentor para que este se desloque ao CRO ou a Hospital Veterinário onde o animal se encontre, e nunca a outra morada aleatória".
"O CRO cobra apenas as taxas em vigor no Tarifário do canil e gatil de Braga", reforçou.
Já no início do mês, o CRO tinha dado conta destas "tentativas de burla, nas redes sociais e via telefone", altura em que esclareceu que "nunca faz, nem nunca fez, angariação de fundos".
"Estas campanhas são completamente falsas. Não faça transferências bancárias e não forneça qualquer tipo de dado a possíveis contactos semelhantes aos que descrevemos. Perante estas denúncias, o CRO informou as autoridades policiais dos referidos casos e solicitamos que, caso seja abordado, comunique à Polícia de Segurança Pública ou à Guarda Nacional Republicana", apelou.
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