PJ detém grupo que sequestrou casal em Lisboa
Os seis suspeitos ficaram em prisão preventiva.
© Getty Images
País PJ
A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), deteve em flagrante, na passada segunda-feira, 28 de outubro, na localidade de Moscavide, concelho de Loures, quatro homens e duas mulheres pela prática dos crimes de sequestro agravado e de coação, de que foi vítima uma mulher de 30 anos. Dias antes, a vítima já havia sido sequestrada pelo mesmo grupo, conjuntamente com o companheiro.
Nesse dia, "a mulher foi coagida a acompanhar o referido grupo de suspeitos, a uma agência bancária, para proceder ao levantamento de uma quantia de vários milhares de euros, previamente transferida para a conta bancária desta".
"Dias antes, a 26 de outubro, a vítima e o companheiro haviam já sido mantidos sequestrados, num apartamento localizado em Lisboa, do qual conseguiram entretanto fugir, situação que acabou por ser objeto de denúncia junto desta Polícia, que de imediato encetou esforços no sentido da identificação e localização dos suspeitos", lê-se.
Alertada para esta nova situação de sequestro, a PJ, com a colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP), "fez deslocar um dispositivo policial, procedendo à detenção de todos os arguidos".
À agência Lusa, fonte policial revelou que a mulher em causa era uma "mula de dinheiro", cuja conta bancária e quantia monetária transferida os suspeitos tiveram dificuldade em aceder, motivando os crimes de sequestro e coação.
Segundo explicou a fonte policial, foi a primeira vez que a mulher prestou serviços como "mula de dinheiro", tendo sido contactada por um dos suspeitos para emprestar a sua conta bancária para receber uma transferência de uma "pessoa amiga" do suspeito.
A mesma fonte adiantou que prosseguem investigações, acreditando tratar-se de uma rede organizada que envolverá mais pessoas que utilizam este tipo de esquema criminoso para branqueamento de capitais provenientes de outros crimes, como tráfico de droga.
Os seis arguidos, "cidadãos portugueses e estrangeiros", com idades compreendidas entre os 23 e os 34 anos, e "antecedentes criminais", foram presentes às autoridades judiciárias, tendo ficado sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.
[Notícia atualizada às 19h28]
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