Cuidados continuados? Governo diz que criou mais 447 internamentos
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) tem mais 447 lugares de internamento do que em 2023 e mais 426 vagas de apoio domiciliário, disse a secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão.
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País OE2025
Clara Marques Mendes, em resposta a perguntas da deputada socialista Irene Costa, concordou que é preciso reforçar a RNCCI e apontou que é isso que o atual Governo tem vindo a fazer.
"Devo dizer que [a RNCCI] tem vindo a aumentar. Face a 2023 aumentaram mais 447 lugares de internamento e mais 426 de apoio domiciliário em setembro de 2024", revelou, perante as comissões parlamentares de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, e de Orçamento, Finanças e Administração Pública, sobre o Orçamento do Estado para 2025.
Anunciou que haverá "para breve" um reforço, em conjunto com o setor da saúde, de mais 540 camas.
"Nós temos consciência, ainda assim, de que a rede não responde a todas as pessoas que precisam. Nós temos consciência que nem na rede de cuidados continuados nem nas ERPI [Estruturas Residenciais para Idosos], nem nos lares residenciais, nós temos respostas para todas as pessoas", assumiu a secretária de Estado.
Defendeu, por isso, a necessidade de encontrar mais repostas noutras valências, mas também alargando as respostas existentes, dando como exemplo o "novo modelo de apoio domiciliário".
"Estamos a trabalhar juntamente com a saúde e é um apoio domiciliário que vai permitir (...) que as pessoas possam permanecer no seu meio natural de vida", apontou, acrescentando que, dessa forma, evita-se a institucionalização destas pessoas e promove-se a autonomia.
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