Aguiar-Branco assinala mil dias de guerra com exposição de fotografia
O presidente da Assembleia da República vai assinalar na terça-feira, no parlamento, os mil dias de guerra na Ucrânia com a inauguração de uma exposição de fotografia da autoria do fotojornalista João Porfírio.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
País Ucrânia
O presidente da Assembleia da República vai assinalar na terça-feira, no parlamento, os mil dias de guerra na Ucrânia com a inauguração de uma exposição de fotografia da autoria do fotojornalista João Porfírio.
Na inauguração desta exposição, que é baseada no conjunto de reportagens de João Porfírio sobre os primeiros 75 dias de guerra, além de José Pedro Aguiar-Branco, estará também presente a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Marina Mykhailenko.
Antes desta cerimónia, com início previsto para as 16:00, a embaixadora da Ucrânia reúne-se com o presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, o deputado socialista Sérgio Sousa Pinto.
Com o conjunto de reportagens "Ucrânia -- Os primeiros 75 dias de guerra", João Porfírio, editor de fotografia do Observador, recebeu o prémio Gazeta de Fotografia, considerado o mais importante do jornalismo português.
As imagens que fazem parte da exposição foram publicadas entre 24 de fevereiro e 13 de junho de 2022 e foram tiradas em várias cidades ucranianas, como Kiev, Buch, Irpin, Borodianka, Hostomel, Kharkiv, Mikolaiv, Odessa e Lviv.
A condenação da intervenção militar russa na Ucrânia tem sido um dos principais temas dos discursos do presidente da Assembleia da República em matéria de política externa.
Em outubro, em Riga, defendeu que a integridade territorial da Ucrânia tem de fazer parte de uma solução de paz e alertou para a crescente influência da narrativa russa a sul.
"O mundo não pode contentar-se com soluções de paz em que pedaços de território são trocados por promessas vagas e incertas de paz. A integridade territorial da Ucrânia é importante", acentuou.
O antigo ministro da Defesa social-democrata referiu também a importância do flanco sul para os esforços de guerra a leste. Um ponto em que deixou o seguinte aviso: "A narrativa e a influência russa continuam a espalhar-se para sul".
"É importante contrariar as narrativas russas, especialmente em outras regiões do mundo, que fazem parecer aceitável invadir, matar, mentir, desrespeitar as fronteiras reconhecidas internacionalmente", advertiu.
José Pedro Aguiar-Branco frisou também que "o mundo não pode tolerar o que está a acontecer na Ucrânia", porque "violar a integridade territorial e atentar contra a sua soberania é inaceitável".
"As violações dos direitos humanos devem ser condenadas sem hesitação. O que a Rússia está a fazer na Ucrânia não é apenas um problema da Ucrânia, nem da Europa, nem da NATO. É um problema do mundo. O que está em causa é a ordem internacional baseada em regras", salientou.
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