PSD salienta "paz social" e fim dos "casos e casinhos" nas instituições
O PSD considerou hoje que o estado da nação em Portugal, ao fim de 106 dias de Governo, se caracteriza pela paz social na esfera laboral e pelo fim dos "casos e casinhos" nas instituições.
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Política Estado da Nação
Este retrato foi feito pelo presidente da bancada social-democrata, Hugo Soares, na abertura do debate sobre o estado da nação, na Assembleia da República, durante a interpelação que fez ao primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Na perspetiva do presidente do Grupo Parlamentar do PSD, com o novo executivo liderado por Luís Montenegro, assistiu-se a "uma recuperação do prestígio das instituições, que funcionam agora sem casos e casinhos e sem trapalhadas".
"Temos também paz social nos vários setores da administração pública, no mundo sindical e entre os portugueses. A abertura ao diálogo para a obtenção de acordos e a melhoria das condições de vida tem sido uma das marcas deste Governo", advogou.
Também de acordo com Hugo Soares, o executivo PSD/CDS tem procurado dar maior segurança aos mais carenciados, através de medidas para facilitar o acesso ao Serviço Nacional da Saúde ou em relação aos cidadãos com "pensões mais miseráveis".
"Aquilo que o Governo decidiu em 106 dias na habitação, ambiente, energia, agricultura, a aceleração de fundos comunitários e as medidas para os jovens são sinais de um estado da nação com esperança", acrescentou.
Na segunda parte da sua intervenção, o presidente do Grupo Parlamentar do PSD acusou o PS de ter "três adversários", o primeiro deles as classes médias. Uma acusação que resultou do facto de os socialistas terem recusado a proposta do atual Governo para descer o IRS novamente em 2024.
Hugo Soares disse mesmo que, face à narrativa do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, em matérias de fiscalidade e economia, por vezes, até fica com a sensação de estar a ouvir um discurso do Bloco de Esquerda.
O líder da bancada social-democrata afirmou mesmo que, além da classe média, o PS tem como adversário "as pequenas e médias empresas", razão pela qual esse partido recusa a proposta do Governo de descida gradual do IRC.
"O PS tem ainda como adversário a juventude portuguesa ao combater a descida para a taxa única de 15% do IRS jovem. Lamento profundamente que assim seja", rematou.
Hugo Soares desafiou ainda Pedro Nuno Santos a pedir desculpa ao parlamento por, segundo ele, ter afirmado "com arrogância" que o Governo iria fracassar nas negociações com os sindicatos representativos das forças de segurança.
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