PS quer ouvir com urgência MAI sobre incêndio na Madeira
Os socialistas pedem que tanto a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, como outros responsáveis, expliquem questões relacionadas com o fogo que lavra há mais de uma semana em várias zonas da Madeira. Grupo parlamentar quer explicações "rigorosas", nomeadamente, em relação à mobilização de meios de combate.
© Rita Chantre / Global Imagens
Política Partido Socialista
O grupo parlamentar do Partido Socialista requereu, esta sexta-feira, uma audição parlamentar para que várias entidades e responsáveis, inclusive, a ministra da Administração Interna, possam esclarecer a gestão política e dos meios de proteção civil no combate ao grande incêndio na Região Autónoma da Madeira.
Segundo a nota enviada ao Notícias ao Minuto, para além da responsável pela pasta da Administração Interna, Margarida Blasco, os socialistas 'chamam' ainda ao Parlamento o presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Tiago Oliveira, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Brigadeiro General Duarte da Costa, o Secretário-geral do Sindicato Nacional da Proteção Civil, José Costa Velho, o presidente da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil (ASPROCIVIL), o presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros de Portugal, António Nunes e ainda o diretor do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, Professor Domingos Xavier Viegas.
O grupo parlamentar, liderado por Alexandra Leitão, pretende ainda perceber "com rigor o que se passou" em relação à mobilização de meios nacionais para o combate "aos gravíssimos incêndios que persistem na Madeira", desde a semana passada. E especificam; "Designadamente, a forma como ocorreu a articulação entre as autoridades nacionais e o Governo Regional, quer nas operações de combate, quer na adoção de medidas preventivas".
"Os incêndios que continuam a alastrar nas serras da região abrangem uma área superior a 8000 hectares, consumindo cerca de 14% da área florestal do território e colocando em causa a milenária floresta Laurissilva, património natural da UNESCO, sendo o maior incêndio rural em Portugal no ano de 2024. Nos últimos 20 anos arderam mais de 40 mil hectare", apontam ainda.
O fogo já lavra há mais de uma semana e ainda não fez nenhuma vítima mortal, mas esta sexta-feira as chamas avançaram na Ponta do Sol, "numa zona mais próxima das casas".
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