"Seríamos e somos melhor governo do que o que temos agora em funções"
O líder socialista Carlos César atacou a governação de Luís Montenegro, referindo que o "pior" eram as ideias originais. O socialista afirmou ainda que o partido de que é presidente "não tem pressa" em derrubar governos, mas não esquece "as ambições".
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Política Partido Socialista
O presidente do Partido Socialista, Carlos César, discursou, esta quarta-feira, na sessão de abertura da 3.ª edição da Academia Socialista, em Tomar, no distrito de Santarém, onde assegurou que os socialistas seriam e são "melhor governo do que o temos agora em funções".
"O PS já foi julgado pelos eleitores. Não ganhámos eleições, nem somos Governo. Mas não tenho dúvidas. Podemos ter a certeza de que seríamos e somos melhor governo do que o que temos agora em funções", afirmou.
Durante a sua intervenção, Carlos César destacou o "momento singular" que o PS atravessava, "fora da Presidência da República e do Governo".
"Neste contexto é bom que se diga que não temos pressa em derrubar governos, nem os portugueses quererão certamente que o façamos. Temos sim pressa em mostrar que sabemos fazer melhor do que aquilo que o atual Governo faz", apontou.
Carlos César lembrou não só o plano nacional, onde o PS não esquece as suas "ambições", mas também o panorama internacional, nomeadamente, nos Estados Unidos - momento em que lembrou o momento em que o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, disse não conseguir decidir entre Donald Trump e Kamala Harris.
Ainda num 'ataque' ao Executivo de Luís Montenegro, Carlos César considerou que quando este Executivo governa, fá-lo "mal" e "despreza o passado e pouco sabe do futuro". O socialista referiu ainda que o mesmo afastava "criteriosamente" a pluralidade de opiniões dos partidos com assento parlamentar e ainda atacou as medidas que têm vindo a ser tomadas, acusando o Governo de "copiar" ideias - que, em jeito de balanço, serão "o melhor" que tem anunciado durante a governação. "O pior é ideia original", destacou.
Perante o cenário internacional, e falando da guerra em Gaza e do conflito na Ucrânia, Carlos César sublinhou que Portugal, mesmo que na sua "modéstia influência" não podesse ser neutro, deveria ser "firme" e reafirmar as suas posições.
A Academia Socialista realiza-se até sábado, quando o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, fará discurso de 'rentrée'. Mas até lá, outros dirigentes vão discursar, inclusive o antigo primeiro-ministro António Costa, que em dezembro assume o cargo de presidente do Conselho Europeu, em Bruxelas, na Bélgica.
[Notícia atualizada às 21h03]
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