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AR recorda "rainha do fado" Amália Rodrigues nos 25 anos da sua morte

O parlamento aprovou hoje, por unanimidade, um voto de saudação apresentado pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, de homenagem "à rainha do fado" Amália Rodrigues, quando se assinalam 25 anos da sua morte.

AR recorda "rainha do fado" Amália Rodrigues nos 25 anos da sua morte
Notícias ao Minuto

11/10/24 12:51 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Política Amália Rodrigues

"Figura maior da cultura portuguesa e intérprete singular da nossa alma coletiva, Amália teve uma carreira longa e frutuosa, de mais de cinco décadas", salienta-se no voto proposto pelo antigo ministro social-democrata.

 

No texto, realça-se que nos fados de Amália Rodrigues "emergem tanto as sonoridades e as rimas mais populares como a ousadia poética da alta cultura, unidas numa nova síntese".

Assinala-se, também, que Amália Rodrigues "fez-se intérprete da alma nacional, que soube expressar com rara eloquência".

"Amália foi uma artista invulgarmente versátil e cosmopolita. Prestou um inestimável contributo para a propagação do fado e da língua e cultura portuguesas. Atuou em quase 70 países, em todos os continentes. Passou por centenas de palcos, de Moscovo a Nova Iorque, de Roma ao Rio de Janeiro, de Londres a Tóquio. Editou álbuns em idiomas estrangeiros, cantou diversos estilos de música e fez trabalhos musicais de fusão, em que a arte do fado se encontrou com outras sonoridades e latitudes", realça-se ainda.

No texto proposto pelo presidente da Assembleia da República, sustenta-se que Amália, no palco do Olympia, em Paris, "ofereceu conforto e lembranças de Portugal a tantas pessoas que então desfiavam o rosário de penas da emigração clandestina e da pobreza".

"Deste modo, trabalhou para reforçar os laços entre a diáspora e o país", acrescenta-se.

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