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Primeiro-ministro diz que foco deste Governo "é fazer e não durar"

O primeiro-ministro afirmou que o foco deste Governo "é fazer e não durar" e questionou "para que serviam as contas certas" nos anteriores executivos do PS, contrapondo que hoje "há vida para além do excedente orçamental".

Primeiro-ministro diz que foco deste Governo "é fazer e não durar"
Notícias ao Minuto

30/10/24 15:50 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Política Orçamento do Estado

Na sua intervenção de abertura no debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025, no parlamento, Luís Montenegro afirmou que, quando iniciou funções, em abril deste ano, "o Estado estava debilitado na capacidade de garantir o contrato social com os portugueses".

 

"De que serviam as contas certas se, apesar de os portugueses estarem asfixiados em impostos, o Estado engordava e os serviços públicos definhavam? Para que serviam as contas certas?", questionou.

De seguida, deu a resposta, considerando que "é talvez a maior das diferenças" do atual Governo, sem se referir diretamente aos executivos anteriores do PS: "Há vida e objetivos para lá do excedente orçamental".

"Ao contrário de outros, o foco deste governo não é durar, o foco deste Governo é fazer", afirmou, na fase final do seu discurso, em que citou o padre António Vieira.

"Como escreveu o padre António Vieira, 'somos o que fazemos, nos dias em que fazemos realmente existimos, nos outros apenas duramos'", citou, assegurando que o objetivo do executivo PSD/CDS-PP "é mesmo fazer, é resolver os problemas das pessoas".

Montenegro referiu que "o Governo teve a humildade de ceder" nas negociações orçamentais "para proteger as pessoas, as instituições e as empresas".

"Cabe agora ao parlamento mostrar também que acredita em Portugal e que acredita nos portugueses", apelou.

Montenegro tinha começado a sua intervenção de cerca de 25 minutos a citar o fundador do partido Francisco Sá Carneiro, para defender que "a pessoa é a medida e o fim de toda atividade humana" e que "A política tem de estar ao serviço da sua inteira realização".

"Estas palavras de Francisco Sá Carneiro, que o professor Cavaco Silva nos recordou há dias, são a linha orientadora deste Governo e desta proposta de Orçamento do Estado para 2025. Um Orçamento para recuperar, reformar e relançar Portugal com responsabilidade", considerou.

Na fase final do seu discurso, retomou a ideia de que o atual Governo pauta a sua atuação pelo "serviço às pessoas, sem dogmas, intransigências ou enviesamentos ideológicos", e faz uma grande aposta "no reforço do Estado e na valorização remuneratória dos funcionários públicos".

"Além de garantir a paz social, é uma aposta estrutural na capacitação do Estado. Apenas assim conseguiremos reter, atrair e motivar pessoas para o serviço público aos portugueses. Queremos devolver o orgulho e o reconhecimento do que é ser funcionário público", disse.

Ao mesmo tempo, defendeu, que este é "também um orçamento que aposta nas empresas, todas, das micro às grandes empresas", reiterando a ambição de fazer aumentar o crescimento económico "mais sólido e saudável", assente na produtividade.

"Este crescimento resulta do esforço das empresas portuguesas e daqueles que nelas trabalham e investem. Este crescimento não se decreta, estimula-se e este esforço não se ignora, reconhece-se", disse.

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