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EUA sancionam responsáveis da empresa de cibersegurança russa Kaspersky

Os Estados Unidos da América (EUA) impuseram hoje sanções económicas contra 12 responsáveis da empresa de cibersegurança russa Kaspersky, acusando o grupo de ter ligações próximas ao regime de Moscovo.

EUA sancionam responsáveis da empresa de cibersegurança russa Kaspersky
Notícias ao Minuto

17:32 - 21/06/24 por Lusa

Tech EUA

O anúncio das sanções acontece um dia depois de Washington ter proibido a utilização nos Estados Unidos de um programa antivírus desenvolvido pela empresa russa.

"A ação de hoje contra os dirigentes da Kaspersky Lab sublinha o nosso compromisso em garantir a integridade do nosso espaço digital para proteger os nossos cidadãos contra as ameaças maliciosas em linha", declarou Brian Nelson, subsecretário do Departamento do Tesouro (equivalente ao Ministério das Finanças), responsável pelos setores do terrorismo e da informação financeira.

As sanções constituem "uma resposta aos contínuos riscos de segurança informática", referiu em comunicado o Departamento do Tesouro norte-americano.

"Os Estados Unidos estão determinados em proteger e preservar a integridade das tecnologias de informação e da comunicação contra as ameaças m linha", comentou, por sua vez, Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado.

Miller sublinhou que "os produtos e soluções de cibersegurança do grupo Kaspersky permitem um amplo acesso aos ficheiros" dos "computadores nos quais estão instalados".

"Kaspersky está submetida à jurisdição, ao controlo ou à direção do Governo russo, que poderá explorar este acesso privilegiado para obter dados sensíveis, incluindo informações pessoais ou contornar as medidas de segurança informática", acrescentou.

O porta-voz da diplomacia norte-americana alertou para o "risco inaceitável" que tais produtos e soluções representam "para a segurança interna dos Estados Unidos ou (...) dos norte-americanos".

Na quinta-feira, o Departamento do Comércio tinha anunciado que a Kaspersky já não estava autorizada a vender os seus programas nos Estados Unidos ou fornecer atualizações dos seus 'softwares'. Esta proibição aplica-se igualmente às empresas associadas, filiais ou sociedades da Kaspersky.

No entanto, a Kaspersky será autorizada a manter certas atividades até 29 de setembro para fornecer aos clientes a oportunidade de encontrar uma alternativa.

Hoje, o Kremlin (presidência russa) denunciou uma "concorrência desleal" por parte de Washington.

Em 2007, a utilização do programa informático antivírus desenvolvido pela Kaspersky foi proibida nas agências federais dos Estados Unidos.

Em março de 2022, a Comissão federal das comunicações dos Estados Unidos associou os produtos, soluções e serviços de segurança fornecidos, direta ou indiretamente, pela Kaspersky à "lista de equipamentos e serviços de comunicação que constituem uma ameaça para a segurança interna".

Segundo o Departamento do Comércio norte-americano, a multinacional Kaspersky possui filiais em 31 países e clientes em mais de 200 países e territórios, precisando que o grupo fornece antivírus e outros produtos e serviços relacionados com a cibersegurança a mais de 400 milhões de utilizadores e 270.000 empresas no mundo.

Leia Também: "Os perigos do uso de tecnologias digitais como armas estão a crescer"

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