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Relatório aponta falta de iniciativas para motivar crianças para ciências e tecnologias

A maioria das iniciativas desenvolvidas para motivar crianças e jovens a estudar ciências e tecnologias são direcionadas ao ensino secundário e superior, segundo um relatório divulgado na quinta-feira que aponta a falta de projetos para os mais novos.

Relatório aponta falta de iniciativas para motivar crianças para ciências e tecnologias
Notícias ao Minuto

26/10/24 18:07 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Tech Tecnologias

A conclusão consta do relatório anual apresentado no STEM Women Congress (SWC), que decorreu na quinta-feira no Porto, dedicado à participação das mulheres nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês).

 

Pela primeira vez com dados referentes a Portugal, o relatório pretende perceber o impacto das iniciativas e programas dedicadas a percursos cientifico-tecnológicos, sobretudo, na população feminina.

Segundo os resultados do inquérito realizado, a esmagadora maioria das 30 iniciativas avaliadas está direcionada para os ensinos secundário e universitário, alturas em que, muitas vezes, as decisões já foram tomadas.

Ainda assim, o relatório sublinha que "estas atividades podem proporcionar mentoria e apoio essenciais para ajudar as estudantes a permanecerem nas áreas STEM e a superarem barreiras".

Por outro lado, os projetos direcionados às crianças representam uma minoria, tendo sido identificados apenas cinco com impacto na faixa etária até aos 14 anos, tendo chegado a cerca de 17 mil crianças, apenas 1,26% da população dessas idades.

"Os estereótipos de género podem ter um impacto desde tenra idade, mas muitas vezes são abordados mais tarde. Mudar perceções e quebrar estereótipos mais cedo é crucial para construir uma base sólida", recomenda o relatório.

Já os 25 programas destinados aos jovens a partir dos 15 anos, chegaram a perto de 38 mulheres estudantes, cerca de 22,77% da população de mulheres estudantes em STEM.

Os dados recolhidos revelam também a concentração destas iniciativas nos distritos de Lisboa e Porto, revelando desigualdades regionais que os autores defendem ser importante corrigir.

No que respeita ao financiamento, apenas 27% utiliza apenas capitais privados, provendo a maioria de fontes públicas ou mistas.

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