Será na próxima semana que o disco de Salvador Sobral, 'Paris, Lisboa', vai ser lançado, mais precisamente no dia 29 de março, mas este foi apresentado esta semana à imprensa. Um evento que reuniu também alguns amigos artistas. "O disco está cheio de amigos a participar. É das coisas melhor que me trouxe a Eurovisão é eu poder contratar os amigos e pagar", afirmou esta sexta-feira no programa 'Prova Oral', da rádio Antena 3, referindo que foi a mãe quem preparou o catering para a apresentação do CD aos jornalista com comida típica dos dois países referidos no álbum.
Além do disco ser uma homenagem ao 'Paris, Texas', o cantor reconhece também que tem uma ligação grande com Paris, uma vez que esteve sempre dividido entre a cidade francesa e Portugal. Isto porque a namorada é de Paris.
Sobre a sua cara metade, com quem casou no ano passado, Fernando Alvim perguntou ao artista como é que este conheceu a companheira. "Isso já não é para a prova oral, é para a prova privada. Eu depois conto", respondeu, acrescentando na brincadeira: "Foi no Tinder". "O gajo que não tem smartphone", continuou. Além disso, contou ainda que costuma cantar para a mulher e que ela também canta para si.
Outra curiosidade que partilhou durante a conversa foi o facto da sua conta do Instagram ter sido "hackeada por uns turcos". "Foi uma coisa localizada e eles sabiam a quem estava a atacar. Ao que parece eles estão a pedir um resgate virtual", explicou, partilhando que não tem conta pessoal nas redes sociais, apenas as de artista que são geridas pela manager.
Mas a conversa não ficou por aqui e também houve espaço para falarem de Conan Osíris, cantor que vai representar Portugal na próxima edição da Eurovisão, que vai realizar-se este ano em Israel. Aliás, há uma grande agitação à volta do festival, uma vez que são muitos os que estão a apelar o boicote ao evento.
Questionado sobre se iria a Israel, Salvador respondeu: "É preciso ter muita mais coragem para não ir do que para ir e ganhar. Acho que ele pode ganhar. Tem aquele factor estranho, impacto, factor choque... mais o bailarino. O problema é se há um gajo mais estranho do que ele. As coisas estranhas é que ganham. Na altura eu também era estranho para aquelas pessoas. Era diferente. O diferente é o que ganha ali, o que destaca".
O programa conta sempre com um espaço dedicado aos ouvintes e uma das questões que fizeram ao cantor foi se fazia um dueto com Conan Osíris. "Faço um dueto com qualquer pessoa se a canção me disser alguma coisa, se é verdadeira, genuína, honesta", frisou o artista.
Sobre se gosta da música de Conan, Salvador admitiu: "Não é a minha música. Não compraria o disco do gajo, mas ele também de certeza que não ia comprar o meu disco. Deve achar uma chatice. Mas acho que pelo menos ele faz alguma coisa diferente, alguma coisa que impacta. A arte é isso".