"Estive dois meses sem olhar para a minha perna"

Já sem muletas, a caminhar normalmente sem nenhum apoio. Foi assim que Ângelo Rodrigues surgiu na emissão especial de ‘O Programa da Cristina’, da SIC, para falar abertamente sobre o grande susto de saúde que sofreu recentemente.

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Marina Gonçalves
07/12/2019 23:11 ‧ 07/12/2019 por Marina Gonçalves

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Ângelo Rodrigues

Em conversa com Cristina Ferreira, o ator começou por destacar que este foi “um período em que os amigos e a família foram o mais importante para lhe devolver a vida”.

Tive dois meses no hospital em que não tive bem noção das repercussões que o meu caso teve cá fora, agora começo a ter essa real noção e tem acontecido uma coisa interessante que é a necessidade das pessoas mais próximas de mim que quando me veem – que já não me veem há tanto tempo depois deste episódio traumatizante – de quererem explicar tudo o que eu lhes fiz sentir. Ou seja, quando receberam a notícia, quando foram acompanhando todo o meu processo, e eu entendo isso como enternecedor. É uma forma de me fazer ver o que é que eu lhes fiz sentir. Tem havido uma onda de amor generalizado a que eu não estava habituado e ainda não sei bem lidar com isso”, recordou inicialmente.

Apesar de acreditar que as pessoas gostem dele, senta que “verbalizamos pouco que amamos as pessoas que gostamos”. “Acho que pela primeira vez na vida estou a ter esse contacto grande, um confronto com esse amor”, realçou.

Cristina salientou o facto de Ângelo ter estado em risco de vida, momento em que o ator explicou o que começou a sentir na altura em que foi ao hospital.

Comecei a sentir que o meu corpo me estava a falhar, ou seja, sempre fui aquele tipo de pessoa que quase nunca fica doente, e mesmo quando fico doente – uma vez por ano ou de dois em dois anos – pergunto a um amigo o que é que tenho de tomar ou vou à farmácia. Tenho um bocado de pânico [de ir ao médico], não gosto. Uma vez que somos figuras públicas das histórias que possam espalhar ou dizerem outras coisas… Prezo muito a minha intimidade e é assim que gosto de viver a minha vida. Ao mesmo tempo, nesse momento estava com uma carga de trabalho enorme e um stress profissional bastante grande e comecei a sentir febre, já estava com princípio de uma anemia … Tinha quebras de força, estava um bocado em baixo”, relatou.

Sintomas que não partilhou com ninguém porque “acha sempre que consegue valer-se a si próprio”. “A minha experiência na vida acho que é um bocado solitária, mas no bom sentido, não é no sentido melancólico. Sempre contei comigo e achamos que conseguimos dar a volta e passar todos os contratempos. E, de facto, aí estava a fazer outro programa em que eu já não estava bem fisicamente, já sentia febre, vómitos, e via que alguma coisa não estava bem”.

Na altura achava que “era uma gripe que não estava a passar”, e até chegou a tomar antibióticos. Passou uma semana até ir ao hospital pela primeira vez e nesses dias, apesar de não se sentir bem, acreditava que poderia ser por causa de os antibióticos não estarem a fazer efeito. “Passei o período de uma semana [em casa], que foi o período mais crítico, quando o meu quadro clínico estava assombroso, e foi nessa altura que eu já deveria ter ido ao hospital e não fui”, confessou.

E só foi ao Hospital Garcia de Orta, onde esteve internado depois durante dois meses, “quando foi obrigado”.

“Estava a fazer esse programa e a produção disse-me se eu era capaz de o fazer. Já não me sentia capaz, mas eu não consigo falhar profissionalmente com ninguém, ainda por cima trabalhando em televisão que são muitas pessoas, os produtos não são feitos sozinhos, há sempre uma equipa por trás. Sempre achei que conseguia fazer o programa até ao fim e foi isso que assumi. Eles aceitaram com a condição de no final do programa eu ir ao hospital. Foi isso que aconteceu, fui de urgência para o hospital e viram que o meu quadro clínico estava péssimo e mandaram-me para casa com a minha autorização”, admitiu

O ator preferiu ir para casa porque no dia a seguir iria ter outro programa e não queria faltar com a sua palavra, mesmo depois do médico lhe ter dito que quadro clínico era complicado. Ângelo acreditava que iria conseguir dar a volta.

Recorde-se que além das gravações da série ‘Golpe de Sorte’, Ângelo gravou ainda ao lado de Iva Domingues os primeiro programa de ‘Virar o Jogo’, do canal 11, onde a sua função era de Dj.

“Estava mesmo a terminar esse trabalho e depois teria umas férias para mim, portanto, iria ter tempo para recuperar e me recompor. E foi isso, foram quatro meses muito intensos que eu vivi. Vinha do ‘Golpe de Sorte’ e estávamos ali na fase final das gravações a filmar seis vezes por semana, e o corpo colapsou. Por mais que tu possas transpirar saúde, sou a prova viva de que a vida pode ser um sopro e, de repente, já não estamos cá”, explicou.

Quando ficou depois internado em estado crítico, nessa altura, “não tinha a real noção do que estava para vir”. “Nunca na minha vida imaginava que ia ficar em coma. Tanto que quando acordei do coma eu via toda a gente triste à minha volta, mesmo o corpo médico e mais a minha família e amigos, e eu tentava perceber o que é que tinha acontecido e porque é que eles estavam com aquela cara”, desabafou.

Ângelo esteve em coma induzido durante 4 dias. “Explicaram-me que eu tinha estado em coma e eu pensava que estavam a brincar comigo. E depois explicaram-me que eu tive uma septicemia, uma falência dos meus órgãos vitais que fez com que eu ficasse numa cama durante dois meses. Foi muito difícil encaixar isso como verdade, uma coisa que aconteceu”, contou.

E quando acordou do coma não tinha real noção de tudo o que lhe estava acontecer. “O que acontece nesta situações de quase morte, nestas situações traumáticas, é que o cérebro entra em mecanismo de defesa e de sobrevivência. Não me lembro de absolutamente nada desses quatro dias em que estive em coma e dos três dias anteriores. Ou seja, há uma semana da minha vida que foi apagada da minha memória. Tenho uma amnésia temporária”, explicou, referindo que é agora através dos depoimentos das pessoas que o acompanharam e ajudaram que está a conseguir construir o seu puzzle e perceber tudo o que aconteceu consigo.

Tenho muita dificuldade em se sentir o que se sentiu cá fora. Eu estou [ainda a descobrir tudo o que aconteceu], estou anestesiado. Tenho percebido desde que saí que foi muito forte o impacto cá fora”, continuou.

Fora do hospital as notícias que chegavam era que Ângelo poderia ter que amputar a perna esquerda e que estava com várias mazelas. “Felizmente isso é uma coisa que tenho muito a agradecer ao corpo médico e família porque foi uma coisa em consonância, procuraram proteger-me bastante no início e agora percebo porquê, por causa desta cobertura toda mediática”, disse.

Soube de tudo o que aconteceu através dos amigos mais próximos e dos familiares, mãe, irmão e irmã. “Eu não queria acreditar porque, de facto, estive bem próximo de não estar aqui a falar contigo”, afirmou.

Sabia que alguma coisa tinha acontecido com a minha perna, não quis ver. Estive dois meses sem olhar para a minha perna. Só no último dia é que tirei as ligaduras e vi as marcas que este acidente trouxe ao meu corpo”, partilhou.

“Isto é tudo um processo de cura e neste processo é bom estar rodeado de pessoas que transmitam energia certa. O que é certo é que a positividade tem um enorme peso. Há uma poderosa ligação entre a mente humana e a saúde física. Todo este cuidado que houve em não me dizerem o que é que aconteceu momentaneamente, durante o tempo em que estive lá, ajudou-me bastante. Fiquei focado naquilo que realmente interessava que era só a minha sobrevivência, a minha recuperação”, continuou.

Apesar de tudo, o ator nunca perdeu a força e o positivismo. “Não houve um segundo que achasse que não ia conseguir ou que não ia recuperar a 100%. E essa força indestrutível que eu encontrei algures dentro de mim foi o que me alimentou. Era uma característica que eu não conhecia ainda”, destacou.

Em dois meses fez várias cirurgias, mais precisamente cinco, sem contar com as duas cirurgias de reconstrução da perna esquerda. A primeira intervenção de reconstrução foi a primeira vez que foi operado consciente, “todas as outras operações foram durante o coma para garantir a sua subserviência”. Fez um total de sete operações.

Ator foi surpreendido por um grande amigo

Pedro Chaves Costa acompanhou de perto toda esta fase, apoiou a sua família e ia, inclusive, todos os dias ao hospital.

Por sua vez, o amigo do artista recordou que as primeiras informações sobre o estado clínico de Ângelo que recebeu foi por parte de uma enfermeira que o preparou para o pior, dizendo-lhe que o amigo estava em risco de vida.

Esteve sem telemóvel durante algum tempo, um conselho que chegou até por parte dos médicos para que o ator não ficasse a par das notícias que iam saindo. “Disseram que para o meu bem estar não deveria ter telefone. No início, estou a falar dos primeiros dias em que acordei do coma, foi muito difícil porque naturalmente ainda estás com a cabeça cá fora e ficaste de responder a algumas mensagens …”

Questionava o porquê de não ter acesso ao telemóvel e porque é que estava completamente isolado, até que, aos pouco, foi percebendo que era o melhor para a sua recuperação.

Essa foi a melhor opção que tive durante o tempo em que estive internado que foi a opção consciente de que não querer ter telefone e de não querer ter Internet. Acredito que isso fez toda a diferença neste meu processo de recuperação”, reconheceu. Aliás, hoje ainda não conseguiu ver tudo o que foi dito enquanto esteve internado no hospital.

Ângelo contou com um rápido processo de recuperação, pois os médicos previam que passasse o Natal e a Passagem de Ano no hospital, o que não veio a acontecer. O ator conseguiu ter alta em outubro, depois da segunda cirurgia de reconstrução da perna esquerda, tendo começado depois com as sessões de fisioterapia.

“Foi um processo muito rápido e a partir do momento em que sai cá para fora, parece que estou a recomeçar a vida, a ter esta minha segunda oportunidade. É um caminho bastante fácil de distinguir dentro da minha cabeça, ou seja, vou ler tudo o que se disse sobre mim, vou-me culpabilizar, vou chorar sobre o leite derramado e vou ser negativo, ou vou focar-me no que realmente interessa que primeiro que é a minha vida e a minha recuperação e depois são as pessoas que de facto estão lá? E foi essa opção muito simples”, frisou.

Iva Domingues também surpreende Ângelo e deixa ator sem palavras 

Entretanto, foi novamente surpreendido por Cristina Ferreira, desta vez com um vídeo da ex-namorada, Iva Domingues, que também o acompanhou nesta fase.

“Estou a gravar este vídeo na ‘Cidade do Futebol’, no canal 11, e nós temos um lema desde o primeiro dia deste canal que é acreditar no impossível. E, de repente, esse lema faz todo o sentido nesta minha mensagem. Só pelo facto de estar a fazer esta mensagem já me sinto agradecida e muito feliz. Quer dizer que estás cá, que estás bem, e que estás mais forte do que nunca, que estás com uma energia e um foco incríveis e que tal como disse alguém, um dia a coragem é a escada por onde sobem as outras virtudes. E eu, e aqueles que te amam cá estaremos no primeiro degrau ou no último, sempre para te apoiar. Bem-vindo, é uma nova vida, gosto muito de ti, vou gostar sempre muito de ti e estou muito feliz que estejas de volta”, disse Iva.

Mensagem que deixou o ator sem palavras: “Só tenho a agradecer também à Iva porque foi impressionante o carinho que ela teve e o esforço de ela me ir visitar tantas vezes, de me levar comida e almoçar comigo. Foi muito revelador. Nós tivemos uma história bonita que pelas circunstâncias da vida, pelos caminhos de cada um nos afastamos, mas isso não quer dizer que as pessoas não possam manter a amizade e o amor. Há pessoas que foram muito importantes na nossa vida. Acho que este é um bom caminho, aceitar as pessoas na nossa vida”.

O sentido de humor e a reaproximação da família 

Ângelo é uma pessoa com bom sentido de humor, característica que permanece e que tem destacado também nesta fase. “De que é que me vai adiantar estar chorar por uma coisa que aconteceu? […] Aprendi com isto, com os meus erros aprendo sempre, mesmo”.

“A vida é demasiado séria para não ser brincada. O sentido de humor, a comédia é algo muito presente na minha vida, não só nas minha publicações, como na minha vida pessoal. Levamo-nos demasiado a sério, acho que precisamos mais de nos desconstruir”, continuou.

O ator recordou ainda o momento em que viu a família no hospital, junto de si. “Foi o primeiro esboço de família realmente unida que tive na minha vida. Por um lado, ainda bem que isto aconteceu porque foi a primeira vez que tive essa imagem na minha cabeça, esse retrato familiar. E foi bonito, foi comovente. É uma coisa que nunca me vou esquecer”, destacou.

Ângelo vivia com os amigos antes deste susto de saúde, e quando saiu do hospital percebeu que iria precisar de uma maior ajuda, mais próxima, e propôs à sua mãe mudar-se durante dois meses para Lisboa. Procurou uma casa para alugar e neste momento está a viver com a progenitora. “Voltei ao colo da mãe”, afirmou.

“Estamos a redescobrirmo-nos enquanto adultos. Enquanto mãe e filho está a dar-me um gozo enorme. Sinto-me um bebé outra vez. Poucas pessoas têm esta real noção, mas eu vim para casa e, até há duas semanas, eu ia tomar banho de andarilho. A minha mãe ajudava-me a limpar o corpo porque eu não chegava às pernas. Ajudava-me a vestir”, partilhou. “Eu não posso mais verbalizar ou culpabilizar por um passado que tive porque os que me amam estão lá”, destacou.

A visita da segunda mãe, Maria João Abreu

E foi altura de receber outra visita surpresa, Maria João Abreu, atriz que faz de sua mãe na série ‘Golpe de Sorte’. Esta é a segunda vez que a atriz faz de mãe de Ângelo, o mesmo aconteceu na série ‘Morangos com Açúcar’, da TVI.

Foi muito difícil. Quando recebemos a notícia, o Daniel Oliveira criou um grupo no Whatsapp do ‘Golpe de Sorte’ e mandou uma mensagem para todos a dizer que o Ângelo estava internado e que no dia seguinte ia ser tornado público, para nós estarmos preparados. Nessa noite já mal dormi, liguei logo para a Isabela [Valadeiro, atriz que faz de irmã de Ângelo na série]. Chorávamos as duas ao telefone e ela foi passar o dia comigo a minha casa e estávamos muito ansiosas. Mas eu sempre acreditei que o Ângelo ia superar tudo e que ia conseguir porque eu conheço-o, ele é muito forte, de ideias fixas, tem metas e objetivos a atingir na vida, […] e como ele é tão jovem, sabia que ele ia vencer. Quis acreditar nisso”, realçou Maria João Abreu.

Eu acredito em energias e não é tirar o mérito aos médicos porque só temos todos que agradecer a todas as equipas que o socorreram, mas eu liguei a uma amiga minha que é sacerdotisa do tibete e perguntei o que é que podia fazer para ajudar o Ângelo. Ela disse para eu mandar logo uma mensagem no grupo para toda a gente visualizar uma chuva dourada sobre o Ângelo com ele a sorrir. […] Essa minha amiga fez fura cósmica à distância também ao Angelo”, confessou, referindo que recebeu muitas mensagens e pessoas que diziam que iam a Fátima rezar pelo ator e colocar uma vela por ele. “Teve muito gente a rezar pelo Ângelo”.

O artista não acredita na metafísica, mas admitiu que neste momento é um “ateu em dúvida”. “Depois do que passei, fica muito difícil eu não acreditar em algo transcendente porque é o mais próximo que passei da definição de milagres”, reconheceu o ator.

Neste momento, o artista sente que quer retribuir todo o carinho e apoio que recebeu neste momento difícil. “Foram todos incansáveis”.

“Torna-se difícil de eu perceber qual é que é a pessoa que vou ser daqui para a frente, mas acredito que estou em transformação”, afirmou.

No primeiro dia, quando saiu do hospital e ligou o telefone, “eram milhares de mensagens”. “Tenho tentado responder todos os dias um bocadinho, mas tem sido complicado. Ainda não consegui responder a toda a gente. É notório as palavras de força, de motivação, de me verem, de alguma forma, como um exemplo”, continuou.

Dia 21 de dezembro vai para o ar o telefilme de ‘Golpe de Sorte’, gravado já depois do internamento de Ângelo Rodrigues e que conta com a participação do ator. Maria João Abreu revelou que este conto de Natal é também “uma homenagem” ao artista.

“Por limitações físicas, eu não podia ser o Bruno que era antes [uma vez que só agora é que deixou de lado as muletas]. E houve este cuidado de adaptar a história à minha mobilidade”, contou o ator, explicando que a sua participação “é simbólica”.

Os tratamentos, as confissões de que foi vítima de bullying e as preocupações que tinha com o corpo 

Na altura em que esteve internado, Ângelo submeteu-se a tratamentos em câmara hiperbárica que, confessou, inicialmente não sabia da existência do mesmo até precisar dele: “Quando eu acordei do coma, no primeiro dia fui logo fazer esse tratamento. Nos primeiros dias questionava-me porque é que estava a ser obrigado a fazer aquilo porque não estava a perceber. Explicaram-me que para recuperar e para a cicatrização ser mais rápida que necessitava de fazer esse tratamento”.

“É dentro de um cápsula que simula a pressão de profundidade, ou seja, submarino, e é nos dado uma máscara e durante 1h45 tenho que respirar fundo”, explicou, referindo que era um processo bastante “claustrofóbico”.

Passou por muitos processos e intervenções cirúrgicas. Aliás, conta, abriram grande parte da perna, tem uma cicatriz enorme até abaixo do joelho, e como ficou com pouca pele, precisaram de fazer um excerto de pele. Para não estragar outra parte do seu corpo, tiraram pele do interior da coxa.

Como não sabiam a bactéria que eu tinha, houve uma série de antibióticos que tive de tomar”, disse, revelando que chegou a tomar quatro antibióticos ao mesmo tempo.

A preocupação pelo corpo era uma constante na sua vida, aliás, todo este susto de saúde se deveu a uma injeção de testosterona. Preocupação que, realça, era por uma questão de autoestima. “Houve uma época na minha vida que sofri bullying e foi numa fase em que os alicerces da minha personalidade estavam a ser criados e isso para todos os efeitos tem mossas para o resto da vida. […] O desporto trouxe-me acabou por me devolver ou trazer a auto estima que eu não tinha”, desabafou.

Uma preocupação que hoje “está muito mais relaxada”, pois sabe que o seu corpo já nunca vai ser o que era. “Percebo o que realmente interessa”, salientou.

Ângelo anunciou ainda que está a preparar um documentário onde vai mostrar de perto todo este processo de recuperação. 

[Notícia atualizada às 00h54]

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