Nigella dá primeira entrevista desde início de processo judicial
A chef britânica Nigella Lawson deu hoje a primeira entrevista desde o início do processo judicial contra duas ex-assistentes e o ex-marido Charles Saatchi, tendo referido a um canal norte-americano que o seu “único desejo [durante este caso] foi proteger” os filhos, de acordo com o The Guardian.
© Reuters
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Nigella Lawson tem estado no centro das polémicas no Reino Unido. Começando pela acusação de violência doméstica do ex-marido, a chef britânica viu recentemente o seu nome envolvido num julgamento, no qual acusa as ex-assistentes Francesca e Elisabetta Grillo de fraude.
As duas irmãs são suspeitas de terem gastado mais de 800 mil euros com o cartão de crédito da empresa do ex-marido de Nigella Lawson, cuja imagem foi também posta em causa depois de Francesca e Elisabetta denunciarem que Charles Saatchi tinha conhecimento do que elas andavam a gastar, mas que não disse nada na condição de elas também não comentarem que Nigella usava cocaína, outras drogas e medicação, que tinha sido prescrita para o ex-marido.
Esta quinta-feira, a apresentadora de programas culinários deu uma entrevista ao ‘Good morning America’, no âmbito da promoção seu novo programa e para falar das acusações de toma de estupefacientes.
A chef referiu que o seu “desejo foi realmente proteger” os seus filhos “o mais possível” durante este caso, admitindo, contudo, que nem sempre o conseguiu fazer, segundo o The Guardian.
Relativamente à questão do consumo de drogas, explicou, como já havia feito, que tomou cocaína com o seu falecido marido John Diamond, quando este descobriu que tinha cancro terminal e também em 2010, altura em que disse ter sido submetida a um “terrorismo íntimo” por parte de Saatchi.
Já sobre o divórcio de Charles Saatchi, qualificou-o de “humilhante”: “Ter não só a vida privada, mas também as distorções do que ela realmente é, tornadas públicas é humilhante”. Contudo, considerou que “há pessoas que estão a passar por momentos mais difíceis”, rejeitando assim qualquer sentimento de “autopiedade”.
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