"Castelo de Paiva merece um olhar atento e solidário", diz António Capelo
Ator recorreu ao Facebook para reagir ao incêndio que deflagrou na zona industrial de Castelo de Paiva.
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Fama António Capelo
Natural de Castelo de Paiva, António Capelo não ficou indiferente às mais recentes notícias que chegaram da terra natal. Esta segunda-feira um incêndio na zona industrial colocou em risco centenas de postos de trabalho.
Por isso, o ator decidiu recorrer ao Facebook para falar sobre o fogo, aproveitando o momento para recordar as fases menos boas que a população de Castelo de Paiva tem enfrentado nas últimas duas décadas.
"Em 1994, sendo Cavaco Silva primeiro ministro de Portugal, foram enceradas as minas do Pejao, em Castelo de Paiva. Foram lançadas para o desemprego cerca de 500 pessoas. Sete anos mais tarde (2001), sendo Guterres primeiro ministro, a queda da ponte de Entre-os-Rios/Castelo de Paiva arrastou para a morte 59 pessoas deste concelho. Em 2003, sendo primeiro ministro Durão Barroso, fecha abruptamente a empresa inglesa Clark, deslocada para a Roménia e, de forma totalmente ilegal e inesperada atira para o desemprego 588 pessoas. Hoje, no mesmo local onde estava sediada a empresa Clark, arde furiosamente o conjunto de seis empresas que ali estavam sediadas", começou por realçar na rede social.
"Castelo de Paiva é a terra onde nasci. Castelo de Paiva é a terra que diariamente vejo ser abandonada pelo poder central. Castelo de Paiva é a terra que há anos sofre publicamente e anonimamente vive. Castelo de Paiva merece um olhar atento e solidário de todos quantos se preocupam com a vida em sociedade... É tempo de Castelo de Paiva cobrar a dívida que há anos o poder central tem para com estas populações (promessas foram feitas, nunca cumpridas). E é tempo de gritarmos em uníssono para que JUSTIÇA seja feita", rematou.
Palavras que foram apoiadas por vários seguidores, contando até ao momento com centenas de partilhas.
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