"Só sinto nojo, nojo desta raça racional que é a humana"
José Raposo mostrou-se revoltado com o assassinato do ator Bruno Candé Marques.
© Reprodução Instagram
Fama Bruno Candé Marques
José Raposo juntou-se esta segunda-feira ao vasto leque de artistas e celebridades que usaram as suas redes sociais para homenagearem e lamentarem a morte do ator Bruno Candé Marques, de 39 anos, baleado em várias partes do corpo, por outro homem com cerca de 80 anos, na Avenida de Moscavide, em Loures.
"Conheci o Bruno em 2011. Fiz com ele o Macbeth na Casa Conveniente, dirigidos pela Mónica Calle. E conheci um homem a quem a descoberta do teatro lhe proporcionou a maior felicidade do mundo! Desde 2010, quando o 'Boss' (que também entrou no Macbeth) o apresentou à Mónica, que a paixão por esta arte o levou a uma dedicação constante, a uma sede de aprendizagem comoventes", começou por declarar José Raposo, que promete não esquecer as características que definiam o colega e amigo.
Por fim, o grito de revolta pelo facto de, alegadamente, Bruno ter sido assassinado depois de ter sofrido insultos racistas.
"Era fantástico contador de histórias, generoso para connosco, sempre na brincadeira, um ser muito afável... o Bruno é daqueles que por onde passasse facilmente fazia amigos! Quando alguém nos deixa, temos tendência a procurar predicados especiais para 'ficarmos bem na fotografia', mas tudo o que se possa dizer de positivo do Bruno é verdade! Pelo que aconteceu nem sei o que diga, só sinto nojo, nojo desta raça racional que é a humana... Não vou esquecer nunca a gargalhada contagiante do Bruno! Até sempre", completou.
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