Ângelo Rodrigues conta finalmente a verdade: "Foi uma ignorância atroz"

Revelações inéditas feitas este domingo.

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© Instagram/Ângelo Rodrigues 

Catarina Carvalho Ferreira
13/09/2020 22:57 ‧ 13/09/2020 por Catarina Carvalho Ferreira

Fama

Ângelo Rodrigues

Chegou finalmente o momento, Ângelo Rodrigues falou pela primeira vez sobre o que realmente esteve na origem da grave infeção que há um ano, no final de agosto de 2019, o deixou entre a vida e a morte. 

No documentário Ângelo Rodrigues - Toda a História, exibido pela primeira vez este domingo, dia 13, o ator explica que decidiu contar a sua verdade na esperança de ser um exemplo para que situações como a sua não se voltem a repetir com outras pessoas.

"Na altura eu estava a morar no Rio de Janeiro e sentia que as expetativas que eu tinha em relação à minha carreira não estavam exatamente como eu pensava. O ponto da carreira onde estava, não estava ainda onde eu queria. Isso gerou alguns períodos de desanimo, sentimentos de desalento, períodos de apatia alguns pensamentos depressivos, depois falta de concentração para fazer quase tudo. No fundo, era uma angústia existencial e com isto eu senti que precisava de ajuda. Até que houve um dia que emocionalmente desabei", começa por explicar

"Podia ter procurado a psicanálise, a psiquiatria, procurei a endocrinologia e foi aí que me falaram do tratamento da reposição hormonal. Havia essa possibilidade de eu ter um desequilíbrio hormonal, que podia ser visto de uma forma profissional numa clínica", revela.

Desta forma, Ângelo Rodrigues assume que a causa da infeção grave que o deixou entre a vida e a morte foi o facto de ter injetado esteroides na própria perna, mas deita por terra o rumor de que esta administração estaria relacionada com o culto do corpo.  

Ainda no Brasil, o ator procurou uma clínica e com vários exames confirmou a  que existia uma "descompensação no sistema endócrino".

Seguiram-se os tratamentos com injeções intramusculares, feitas inicialmente numa clínica especializada. O grande problema surgiu quando Ângelo regressou a Portugal e quis, de forma irresponsável, como o próprio admite, continuar o tratamento sendo ele a injetar-se, sozinho, em casa. 

"Sem intenções de desculpar os próprios erros" e com a perfeita noção "da magnitude" do que fez, Ângelo assume que foi o mau manuseamento do material a original o seu estado de saúde grave. 

"O mau manuseamento do material, que eu fiz em casa, foi o que acabou por escalar depois vertiginosamente na minha condição física. Não o deveria te feito não sendo profissional e sendo um amador. Foi de uma ignorância atroz", lamenta. 

"Não teve a ver com  validade", garante, revelando que se sentiu magoado com todos os comentários e especulações de que foi alvo. 

"Claro que me magoou e continua a magoar a conotação apenas à obsessão física. Vamos elevar um pouco o patamar intelectual desta questão. Eu sou vítima de um monstro que eu próprio criei, mas vamos lá aprofundar isto e falar sobre saúde mental. Porque eu acho que andamos muito distraídos", acrescenta ainda o ator, que assume ter durante vários anos associado demasiado a sua imagem pública ao seu aspeto esterior, aos bens materias ou até à namorada que poderia ter a seu lado na altura. 

"Foi um sistema de compensação", assume, voltando a referir que, de facto, sofreu durante anos com uma baixa autoestima

 

 

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