Rita Ferro Rodrigues fez uma reflexão relativamente à fase que se vive na atualidade no que diz respeito às escolas. Apesar da grande maioria dos alunos estar a ter aulas presenciais, o regresso a casa (quando surgem suspeitas) será uma realidade a ser vivida no futuro por várias famílias.
"Gostava de dar uma sugestão de amor aos que me seguem: que nos recordemos que não, não estamos todos no mesmo barco. Nem todas as famílias têm capacidade para instalar o teams ou o zoom, em muitas casas não há computadores, noutras existem pais que não conseguem, por vários motivos, acompanhar os filhos ou interpretar as indicações que chegam das escolas ou dos delegados de saúde", nota.
"Não, não estamos todos no mesmo barco. Estamos na mesma tempestade mas com barcos e abrigos muito diferentes... e aquilo que podemos fazer uns pelos outros será a melhor ajuda (e o melhor exemplo e lição) que podemos ensinar aos nossos filhos de como é bom viver em comunidade, de como somos importantes uns para os outros. Dar as mãos entre pais", acrescenta, apelando aos encarregados de forma a que se ajudem mutuamente.
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Nos próximos tempos a vida dos pais e dos filhos vai ser - já está a ser para muitas famílias - um sobressalto . Muitos de nós vamos viver a experiência do “isolamento profilático” e do regresso às aulas on-line, porque há um caso na turma e todos os alunos vão para casa. Porque um professor acusou positivo, etc, etc. E lá vai tudo para casa. Gostava de dar uma sugestão de amor aos que me seguem : que nos recordemos que não, não estamos todos no mesmo barco. Nem todas as famílias têm capacidade para instalar o teams ou o zoom, em muitas casas não há computadores, noutras existem pais que não conseguem, por vários motivos, acompanhar os filhos ou interpretar as indicações que chegam das escolas ou dos delegados de saúde. Sejamos solidários e pró activos : às vezes basta criar um grupo de whats app, pedir à Directora de Turma os contactos dos outros Encarregados de Educação, oferecer ajuda, partilhar competências, ouvir sem julgar, ajudar a instalar a aplicação, esclarecer aquela dúvida, amenizar a angústia. Ouvir. Partilhar. Não, não estamos todos no mesmo barco. Estamos na mesma tempestade mas com barcos e abrigos muito diferentes ...e aquilo que podemos fazer uns pelos outros será a melhor ajuda ( e o melhor exemplo e lição ) que podemos ensinar aos nossos filhos de como é bom viver em comunidade, de como somos importantes uns para os outros. Dar as mãos entre pais. Acredito que é um gesto simples que também ajudará os professores que muitas vezes vão estar assoberbados noutras tarefas, a dar o seu melhor para que os nossos filhos mantenham as suas rotinas de aprendizagem. Creio que já estará a acontecer em muitas escolas ( ainda bem !) mas se não acontecer na vossa ... não fiquem à espera Sejam vocês o abraço que falta. Beijos enormes e força
Uma publicação partilhada por ritaferrorodrigues (@ritaferrorodrigues) a 26 de Out, 2020 às 2:55 PDT
"Creio que já estará a acontecer em muitas escolas (ainda bem!) mas se não acontecer na vossa... não fiquem à espera. Sejam vocês o abraço que falta", termina.
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