A rainha Isabel II recusou pessoalmente um pedido do príncipe Harry no ano passado, relata a imprensa internacional. O marido de Meghan Markle queria 'estar presente' no Remembrance Day, um dia em que se homenageiam no Reino Unido todos aqueles que morreram na guerra.
Na altura, Harry pediu para que uma coroa de flores fosse entregue em seu nome no Cenotaph, no entanto, a equipa do palácio disse que não, embora que inicialmente sem o conhecimento da monarca. Quando Isabel II tomou conhecimento da situação fez uma chamada para o neto a negar ela mesma o pedido.
"O Remembrance Sunday é sagrado na agenda de sua majestade", disse uma fonte do palácio ao Daily Mail. "É uma das datas mais importantes no calendário dela e nada é feito sem o seu conhecimento", nota.
"As pessoas disseram que a reação do palácio ao pedido de Harry foi mesquinha, mas foi uma decisão da rainha. Na verdade, ela tem uma opinião bastante definida do assunto", faz saber.
"Apesar de ter uma enorme admiração pelo que Harry alcançou dentro e fora da sua carreira militar, tal foi visto como um exemplo da falta de entendimento dele do que significa ser um membro da realeza que não trabalha para a mesma. A rainha apoia que se pode escolher o que se quer fazer na instituição [realeza]. Ou estás dentro ou estás fora", completa.
Na altura, e não esquecendo a data, Harry fez questão de a evidenciar com a mulher nos Estados Unidos, através de uma visita ao Cemitério Nacional de Los Angeles.
In honour of #RemembranceSunday, the Sussexes privately visited the Los Angeles National Cemetery earlier today. The couple laid flowers picked from their garden at the gravesites of two Commonwealth soldiers, one who served in the @AusAirForce and one from the @cdnartillery. pic.twitter.com/h3YbGoOAh1
— Omid Scobie (@scobie) November 8, 2020
Importa recordar que em março desse mesmo ano, Harry e Meghan Markle fizeram uma comunicação na sua conta de Instagram a dar conta de que iriam deixar de fazer parte do núcleo sénior da realeza britânica. Tal significa que embora continuem a fazer parte da família (mantendo os títulos), não estão incluídos nos eventos de maior relevância, nem a trabalhar a full-time para a monarquia, como por exemplo o fazem o príncipe William e Kate Middleton.
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