Catarina Camacho apoia Gustavo Carona. "É preciso ser-se exemplo"
A repórter da RTP fez questão de deixar a sua opinião numa publicação que fez no Instagram.
© Instagram_catarinacamacho.oficial
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Recentemente, o médico Gustavo Carona deixou um apelo à televisão portuguesa para "parar de fingir que a pandemia não existe".
"Usem máscara! [...] Não adianta dizer para se usar máscara se o estiverem a dizer sem máscara, a não sei que estejam num estúdio sozinhos. Na televisão, além de estarem a trabalhar sem segurança, por estarem num espaço fechado sem máscara, estão a dar um péssimo exemplo a toda a população que continua a ver os seus exemplos co a cara completa", lê-se no apelo do médico.
"Não adianta entrevistar cientistas, médicos, desempregados e sem abrigo se vocês não actuam em conformidade do que estão a pedir à sociedade para que esta pandemia seja um mal menor. Dá para fazer entrevistas com máscara, não custa nada. Se alguém está a cantar pode ser uma exceção, mas os músicos e as bailarinas podem pôr a máscaras que não perdem a sua arte", acrescentou. Veja na publicação abaixo o texto completo:
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Palavras que foram muito discutidas e destacadas, tendo recebido o apoio da repórter Catarina Camacho.
"A propósito do confinamento, do que nos é pedido enquanto cidadãos, pais, profissionais e a televisão. Pois bem. Nos dias que correm, quando ligamos a televisão parece que entramos noutro planeta. No entretenimento está tudo à vontade, mas quando chega a informação levamos 'com um balde de água fria e um puxão de orelhas', porque os números são dramáticos. Depois chega o governo e decreta 'confinamentos inflexíveis' e ficamos todos de castigo", começou por escrever na sua página de Instagram.
"E nós, claro, andamos baralhados porque nos intervalos existe um mundo paralelo. Uma espécie de 'second live' onde aparentemente não é preciso usar máscaras nem cumprir tudo com muito rigor. Como apresentadora de televisão tenho a dizer que: Quando tudo isto começou e me pediram para ir fazer directos e reportagens, ainda se discutia o uso ou não de máscaras", acrescentou, recordando o momento em que chegou a Portugal a pandemia da Covid-19.
"Recordo-me como se fosse hoje. Depois de uns directos liguei e disse: 'Senti-me muito desconfortável nestes directos. Havia gente a mais, sem máscaras e com dificuldade em cumprir as distâncias de segurança'. Levantei a questão: ' E afinal posso ou não posso usar máscara? Sinto que devo usar, mas tenho consciência de que se a colocar vou estar a afirmar um exemplo'. Bom... uns meses depois passou a ser sugerido usar máscaras e agora é obrigatório", destacou.
"A televisão continua a ter um papel fundamental na partilha de informação. É fundamental que quem esteja à frente de uma câmara tenha consciência do alcance e impacto que isso tem. Ser apresentador de televisão é muito mais do que vestir umas roupas jeitosas. Não interessa ir para a frente de uma câmara, altamente produzido se 'só se tem umas coisas para dizer'. É preciso ser-se exemplo. Agora mais do que nunca", salientou.
Na mesma publicação, Catarina Camacho defendeu ainda os colegas e equipas de vários órgãos de comunicação "que cumprem e fazem cumprir todas as regras e normas em vigor".
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Nas stories, a repórter da RTP mostrou ainda alguns exemplos do uso da máscara no seu trabalho. Veja na galeria.
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