Meghan Markle poder-se-á ter enganado quanto à questão dos títulos reais do filho, Archie, durante a entrevista que deu a Oprah Winfrey em março.
Omid Scobie, especialista em realeza e amigo próximo dos duques de Sussex, revelou que Meghan poderá ter interpretado mal as regras da realeza quando disse que o filho não iria ser príncipe devido a uma mudança no protocolo e, consequentemente, ser tratado de maneira diferente dos primos.
Note-se que ao contrário dos filhos do príncipe William e de Kate Middleton, que receberam o título real de príncipe/princesa logo à nascença, o mesmo não aconteceu com Archie, que completa dois anos este mês.
Na entrevista, Meghan notou que o que a preocupava eram as questões sobre a segurança do filho que vinham com o título e não com a "grandeza" do mesmo.
"Se atentarmos apenas ao que a Meghan disse à Oprah e o que o palácio disse até agora sobre a situação com o Archie, talvez possamos assumir que a Meghan estava errada na sua interpretação sobre o assunto", disse Omid durante o documentário do Discovery - 'Harry and Meghan: Recollections May Vary'.
"Mas também sabemos que há muita coisa sobre esta história que desconhecemos", defendeu.
Note-se que segundo as regras da realeza estabelecidas em 1917, os títulos de 'Suas Altezas Reais' estão apenas garantidas aos filhos e netos da rainha e ao neto mais velho do príncipe de Gales. Na carta emitida pelo rei George V ficou determinado que os bisnetos do monarca não seriam assim considerados príncipe ou princesas. Nesta ordem de ideias, apenas o primogénito de William e Kate, George de sete anos, seria considerado príncipe.
Contudo, em 2012, a rainha Isabel II emitiu uma nova carta patente onde declarou que todos os filhos dos duques de Cambridge - Charlotte, de seis anos e Louis, de três - receberiam este título, abrindo desta forma uma exceção à regra.
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