O cantor Agir decidiu voltar a partilhar publicamente a sua opinião, desta vez em relação a tudo o que se tem dito sobre a "pandemia, a vacinação e as medidas que o governo tem tomado".
"Será interessante perceber porque é que há pessoas que estão exaustas e revoltadas, e até com alguma razão. Depois acho é que essa revolta se traduz em coisas que já não são sensatas", começou por dizer.
Falando das medidas do governo, o cantor reconheceu que as pessoas já estão a ficar "exaustas" de todas as mudanças que têm sido feitas. "Temos o direto de questionar e de querer saber porque é que é assim. E de criticar, até, acharmos que está errado e está a ser feito de uma maneira errada. Até aqui tudo parece-me sensato", disse.
"Quando começamos a pensar que estas coisas todas estão a acontecer porque estão umas quantas pessoas numa cave a conspirar para nos controlar, aí já começamos a entrar no campo da insanidade. E é um campo em que tenho muita dificuldade em alimentar e discutir com quem acha que assim é", acrescentou.
Em relação à vacinação, destacou: "Muita gente é contra a vacinação porque diz que se desconhece, que é algo recente e que não há estudos a longo prazo. Depois acho sempre curioso que estas mesmas pessoas que têm medo de uma coisa que desconhecem e não há estudos a longo prazo, estão a dizer estas coisas a fumar iqos, ou estão numa casa de banho de uma discoteca a dar cheiros, ou a agitar batidos da prozis... Portanto, se tivéssemos que enumerar as coisas que nós todos os dias metemos para dentro que não têm estudos a longo prazo e que desconhecemos, e que nem por isso levantamos ondas, nunca mais saíamos daqui".
"Ninguém gosta de ir levar uma vacina. Quando dizemos que somos a favor da vacina, não há ninguém que adore ir levar uma vacina. Obviamente não se sabe ainda muito bem o que é, ainda que há um lado novo da Covid, mas o princípio da vacina já existe há muitos anos. Isto não foi uma coisa que caiu do céu. Mesmo que não seja uma coisa estanque, é uma coisa orgânica a ciência, temos que confiar na ciência", continuou.
"Quando começamos a não confiar na ciência, não confiar em jornalismo credível e começamos a achar que nos confins da Internet é que nos devemos informar e guiar, começamos a entrar numa nível de insanidade que é tudo menos producente", realçou ainda.
Antes de terminar, deixou uma apelo. "Mantenham-se bem informados, vacinem-se".
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