A mãe de Britney Spears, Lynne Spears, está a apoiar a cantora, mostrando-se contra o ex-marido, Jamie Spears, após 13 anos de uma tutela supostamente “abusiva”.
Lynne quebrou o silêncio nos documentos entregues ao tribunal nos quais a artista tenta libertar-se do controlo do pai. Como testemunha, diz que Jamie “é incapaz de pôr os interesses da filha à frente dos seus”, revelando que Britney tem “medo e ódio” do pai.
A mãe da artista explicou que se envolveu na tutela como uma “parte interessada” em 2019, durante um “tempo de crise”, e percebeu que as questões não estavam a ser tratadas pelo “melhor interesse” de Britney.
Lynne Spears alega que Jamie contratou um médico que terá prescrito “medicamentos totalmente inadequados” que a cantora “não queria tomar”. Além disso, também reafirmou as alegações de Britney ter sido forçada a ir para uma clínica de saúde mental contra a sua vontade, no início de 2019.
A mãe da cantora alega que a filha foi “ameaçada de punição caso não fizesse o tratamento médico”. Não se sabe ao certo que tipo de punição seria.
Mas não ficou por aqui e criticou ainda o “controlo microscópico” de Jamie em relação às ações da filha.
Lynne afirmou que o ‘ex’ “confiava” na equipa que acompanhava Britney para mantê-lo informado sobre tudo o que a cantora fazia. Uma atitude que classificou como “exaustiva e assustadora”.
Como resultado, diz Lynne, a relação da artista com o pai “reduziu-se a nada mais do que medo e ódio” e “ameaças constantes”.
Lynne Spears, relata o Page Six, destacou também que a 'gota de água' para a filha foi quando Jamie, supostamente, protagonizou uma séria discussão física com o filho da cantora, Sean Federline, em setembro de 2019. Sobre este incidente, a mãe de Britney classifica o mesmo como “o mais terrível e indesculpável”, acrescentando que “destruiu tudo o que restava da relação” entre pai e filha.
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