'Pipoca'. Restaurante responde à influencer e esta volta a manifestar-se

A troca de declarações foi feita através das redes sociais.

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© Reprodução Instagram / Ana Garcia Martins

Notícias ao Minuto
20/08/2021 15:12 ‧ 20/08/2021 por Notícias ao Minuto

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A PIPOCA MAIS DOCE

Ana Garcia Martins, mais conhecida como 'A Pipoca Mais Doce', recorreu às stories da sua página de Instagram para fazer queixa de um restaurante no Algarve. Um episódio que, diz, a levou a pedir o livro de reclamações e que o mesmo lhe foi recusado

"Disseram que só davam na presença da GNR, o que é completamente ilegal, mandaram-nos sair do restaurante, foram agressivos e completamente despropositados. Ligámos para a GNR, que estava em patrulha e não conseguia dirigir-se ao restaurante naquele momento", contou na altura.  

Acusações que despertaram a atenção e que levaram o restaurante em questão a reagir também na rede social Instagram.

"Face ao comentário de 'A Pipoca Mais Doce', gostaríamos de esclarecer a seguinte situação: A pessoa em questão não esteve presente no nosso estabelecimento, portanto, não devia comentar uma situação que não presenciou", começaram por escrever. 

"O indivíduo que a acompanhava dirigiu-se aos funcionários sem máscara e de forma arrogante e desrespeitosa, pondo em causa o normal funcionamento do restaurante e as normas de segurança impostas pela DGS", acrescentaram.

"Perante o desconforto criado por este indivíduo aos clientes presentes no estabelecimento, foi-lhe pedido que aguardasse no exterior com o intuito de resolver a situação de forma pacífica", continuaram, contando também que "a GNR dirigiu-se ao estabelecimento". "Mas estes mesmos indivíduos que apresentaram queixa já não se encontravam presentes tendo a situação ficado esclarecida junto das autoridades uma vez que existiam motivos para dar seguimento à mesma", relataram. 

"No 'A Sagres' todos os clientes são importantes mas há uma coisa que nos define, servimos todos os clientes de igual forma e não pelo número de seguidores que têm no Instagram. Trabalhamos assim há mais de 50 anos e assim iremos continuar", concluíram. 

Após a reação do restaurante, Ana Garcia Martins voltou a dar uso ao Instagram para responder à nota do estabelecimento.

"[...] Contrariamente ao que dizem, estive no restaurante, estive duas vezes à porta à espera que nos atendessem e no tempo em que esperámos no carro, a funcionária deslocou-se ao mesmo, portanto viu que eu estava efetivamente lá. O restaurante menciona o 'indivíduo' que me acompanhava. Se eu não estava presente, como é que sabem que havia alguém a acompanhar-me? Em que é que ficamos? Afinal eu estava ou não estava?", começou por dizer a influencer. 

De seguida, 'A Pipoca Mais Doce' afirmou que "em momento algum pediu tratamento diferenciado". "Esperei ser tratada como qualquer outro cliente: com respeito, simpatia e profissionalismo". 

"Aguardei com calma e pacificamente que chegasse a nossa vez, mesmo perante os sucessivos atrasos: primeiro eram 15 minutos, depois mais meia hora, depois mais cinco, depois mais 15 minutos à porta em que todos os funcionários fingiram que não nos viram", recordou de novo. 

"Tanto eu como o 'indivíduo' que me acompanhava estivemos sempre de máscara. Ele só a baixou por segundos quando foi negado o livro de reclamações e os ânimos se exaltaram. Negar o livro de reclamações é uma ilegalidade grave, que dá direito a coima e que demonstra uma tremenda prepotência e desrespeito pelo cliente", realçou. 

Mas não ficou por aqui e disse ainda que o restaurante tem "críticas negativas" na Internet. "Eu própria recebi inúmeras mensagens de pessoas a relatar que o serviço do restaurante é péssimo e que foram super mal atendidas", destacou. 

"Posto isto, vamos seguir com a devida queixa no livro de reclamações online e, eventualmente, avançar com outro tipo de medidas. Não tenho por hábito mentir, não peço tratamento diferenciado, e apesar de já ter sido mal servida em vários restaurantes, foram raríssimas as vezes que me queixei publicamente. Se o fiz ontem foi porque, de facto, o serviço foi péssimo, os funcionários foram maus profissionais e negar o livro de reclamações é uma coisa gravíssima", insistiu. 

Leia Também: "Mandaram-nos sair do restaurante, foram agressivos e despropositados"

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