Ana Garcia Martins, mais conhecida como 'A Pipoca Mais Doce', recorreu às stories da sua página de Instagram para fazer queixa de um restaurante no Algarve. Um episódio que, diz, a levou a pedir o livro de reclamações e que o mesmo lhe foi recusado.
"Disseram que só davam na presença da GNR, o que é completamente ilegal, mandaram-nos sair do restaurante, foram agressivos e completamente despropositados. Ligámos para a GNR, que estava em patrulha e não conseguia dirigir-se ao restaurante naquele momento", contou na altura.
Acusações que despertaram a atenção e que levaram o restaurante em questão a reagir também na rede social Instagram.
"Face ao comentário de 'A Pipoca Mais Doce', gostaríamos de esclarecer a seguinte situação: A pessoa em questão não esteve presente no nosso estabelecimento, portanto, não devia comentar uma situação que não presenciou", começaram por escrever.
"O indivíduo que a acompanhava dirigiu-se aos funcionários sem máscara e de forma arrogante e desrespeitosa, pondo em causa o normal funcionamento do restaurante e as normas de segurança impostas pela DGS", acrescentaram.
"Perante o desconforto criado por este indivíduo aos clientes presentes no estabelecimento, foi-lhe pedido que aguardasse no exterior com o intuito de resolver a situação de forma pacífica", continuaram, contando também que "a GNR dirigiu-se ao estabelecimento". "Mas estes mesmos indivíduos que apresentaram queixa já não se encontravam presentes tendo a situação ficado esclarecida junto das autoridades uma vez que existiam motivos para dar seguimento à mesma", relataram.
"No 'A Sagres' todos os clientes são importantes mas há uma coisa que nos define, servimos todos os clientes de igual forma e não pelo número de seguidores que têm no Instagram. Trabalhamos assim há mais de 50 anos e assim iremos continuar", concluíram.
Após a reação do restaurante, Ana Garcia Martins voltou a dar uso ao Instagram para responder à nota do estabelecimento.
"[...] Contrariamente ao que dizem, estive no restaurante, estive duas vezes à porta à espera que nos atendessem e no tempo em que esperámos no carro, a funcionária deslocou-se ao mesmo, portanto viu que eu estava efetivamente lá. O restaurante menciona o 'indivíduo' que me acompanhava. Se eu não estava presente, como é que sabem que havia alguém a acompanhar-me? Em que é que ficamos? Afinal eu estava ou não estava?", começou por dizer a influencer.
De seguida, 'A Pipoca Mais Doce' afirmou que "em momento algum pediu tratamento diferenciado". "Esperei ser tratada como qualquer outro cliente: com respeito, simpatia e profissionalismo".
"Aguardei com calma e pacificamente que chegasse a nossa vez, mesmo perante os sucessivos atrasos: primeiro eram 15 minutos, depois mais meia hora, depois mais cinco, depois mais 15 minutos à porta em que todos os funcionários fingiram que não nos viram", recordou de novo.
"Tanto eu como o 'indivíduo' que me acompanhava estivemos sempre de máscara. Ele só a baixou por segundos quando foi negado o livro de reclamações e os ânimos se exaltaram. Negar o livro de reclamações é uma ilegalidade grave, que dá direito a coima e que demonstra uma tremenda prepotência e desrespeito pelo cliente", realçou.
Mas não ficou por aqui e disse ainda que o restaurante tem "críticas negativas" na Internet. "Eu própria recebi inúmeras mensagens de pessoas a relatar que o serviço do restaurante é péssimo e que foram super mal atendidas", destacou.
"Posto isto, vamos seguir com a devida queixa no livro de reclamações online e, eventualmente, avançar com outro tipo de medidas. Não tenho por hábito mentir, não peço tratamento diferenciado, e apesar de já ter sido mal servida em vários restaurantes, foram raríssimas as vezes que me queixei publicamente. Se o fiz ontem foi porque, de facto, o serviço foi péssimo, os funcionários foram maus profissionais e negar o livro de reclamações é uma coisa gravíssima", insistiu.
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