TVI reage a polémica com Quintino Aires: "Não se revê nestes comentários"
O canal de televisão emitiu um comunicado.
© Instagram - TVIOficial
Fama Quintino Aires
As declarações do psicólogo Quintino Aires durante o programa 'Extra', do 'Big Brother', geraram uma enorme polémica - e indignação - nas redes sociais, sobretudo no Twitter.
Perante o sucedido, a TVI já reagiu à controvérsia através do seguinte comunicado: "Perante o discurso proferido ontem no 'BB Extra' pelo comentador Quintino Aires, a TVI afirma que não se revê neste tipo de comentários.
Esta é uma opinião do comentador e a TVI refuta qualquer comportamento ou atitude homofóbica, xenófoba ou sexista.
O 'Big Brother' é um formato que visa os valores humanos, com impacto significativo na sociedade, tratando de diversos temas, atividades e pessoas com respeito, seriedade e dignidade. O programa defende causas e elimina tabus, apostando na diversidade e multiculturalidade que são plenamente respeitadas e celebradas".
Note-se que tudo começou quando Quintino criticou o facto de um dos concorrentes, Bruno, ter recorrido à Assembleia da República para denunciar as dificuldades que os homossexuais enfrentavam nas doações de sangue.
"Preciso de falar aqui uma coisa que me está a incomodar, porque percebi que muita gente interpretou a atitude do Bruno como ato heroico e acho que é um ato perigosíssimo e sem lógica nenhuma, como hoje em dia temos muitos ativistas que são gente inconsciente que não sabe o que está a fazer.
Primeiro questiona uma medida da Direção Geral da Saúde e era importante que as pessoas antes de serem ativistas se informassem.
As medidas da Direção Geral de Saúde são para orientar, salvam milhares de vidas e são especialistas que as preparam suportados por dados que existem. É tudo correto.
A lei foi revista porque os comportamentos mudaram. É um facto que há 15 anos os homo orientados, porque fechados, tinham comportamentos de risco de uma maior incidência do que os heterossexuais. Para salvar vidas era necessário que essa medida estivesse lá.
Devido ao dramático problema que tivemos com o VIH, os homo orientados assustaram-se muito e mudaram os comportamentos.
Mas isso [a lei] não estava lá como discriminação aos homossexuais, mas sim porque eram muito mais promíscuos. Aliás, continuam a querer mostrar a sua promiscuidade quando têm aquela vergonha marcha da vergonha. Somos três irmãos, as minhas duas irmãs são hetero orientadas, eu não tenho nenhum orgulho porque não tenho nada de superior ao facto de ser homo orientado. Repare que quando se faz a marcha, onde a maioria vai meio nus, a lamberem-se todos e a seguir aumentam o número de infeções.
Uma bicha desocupada, a achar-se o herói da rotunda, que foi acabar com a discriminação na Direção Geral de Saúde... não foi isso que foi fazer", disse o psicólogo.
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