"Substituí o Eduardo Madeira e aí houve um click da Cristina Ferreira"

A pandemia, que quase deixava Carlos M. Cunha sem trabalho, trouxe-lhe a oportunidade que mudou para melhor a sua vida: um papel na novela 'Festa é Festa'.

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© Reprodução Instagram/ Carlos M. Cunha

Catarina Carvalho Ferreira
19/10/2021 08:20 ‧ 19/10/2021 por Catarina Carvalho Ferreira

Fama

Carlos M. Cunha

Carlos M. Cunha foi uma das figuras públicas a marcar presença na passada sexta-feira no evento que assinalou o 9.º aniversário da TVI Ficção. O ator, que recentemente se estreou nas novelas, não podia estar mais satisfeito com a personagem que lhe calhou: o padre Isidro da divertida 'Festa é Festa'. 

"Está a ser muito agradável, muito interessante. Fazer um personagem que é na realidade um fiel da balança de uma aldeia de loucos acaba por ser interessante", assegura.

"Sendo a minha primeira experiência, de uma forma mais intensiva numa novela, dei-me conta de que tive a maior sorte do mundo em ter apanhado esta equipa extraordinária. Acho que todos nós estamos de parabéns porque criamos ali uma família. Damo-nos muitíssimo bem e poder manter essa família unida é interessante", refere, realçando, uma vez mais, o ambiente de união que se vive nos bastidores da trama da TVI e que já por diversas vezes foi mencionado publicamente por atores que integram o elenco. 

Além de ser uma primeira experiência a correr às mil maravilhas, a verdade é que este trabalho marca a história do ator por ter aparecido na hora certa. Curiosamente, a pandemia, que quase o deixava sem trabalho, trouxe-lhe a oportunidade que mudou para melhor a sua vida... e tudo depois de substituir Eduardo Madeira. 

"Para mim caiu como mel na sopa. Tinha uma digressão montada com Commedia à la Carte que teve de ser anulada, tinha acabado de abrir um bar a 6 de fevereiro e fechei a 13 de março. Portanto, as minhas opções não eram muito positivas. E graças à pandemia o Eduardo [Madeira] falha um evento da TVI e convidou-me para o ir substituir. E tenho a impressão que foi aí que houve um click da Cristina [Ferreira], do João Patrício e do [André] Manso para que fosse eu fosse escolhido como a pessoa ideal para a personagem de padre Isidro", revela.

Já com o seu bar novamente aberto, o ator respira de alívio e sorri por começar a ver o seu sonho dar frutos. 

"O negócio está a abrir, as pessoas estão a perder o medo. Não tenho uma clientela muito nova, o meu bar é muito mais virado para a cultura do que para o lado mercantil da questão. É um bar com características culturais muito intensas e muito fortes", garante, orgulhoso, o dono do bar Drop -  localizado em Torres Novas. 

Leia Também: Isabel Figueira sobre 'Somos Portugal': "Críticas e mentiras fazem parte"

 

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