Escândalo sexual. Príncipe André tem boas hipóteses de sair ilibado
Foi revelado um acordo entre Virginia Roberts Giuffre e Jeffrey Epstein feito em 2009.
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Fama Príncipe André
O príncipe André tem boas hipóteses de sair ilibado das acusações de agressão sexual que enfrenta. Isto depois de ter sido tornado público um acordo feito em 2009 pela alegada vítima, Virginia Roberts Giuffre.
O documento revela que a mulher que acusou o príncipe André concordou em não processar ninguém relacionado com Jeffrey Epstein que pudesse ser considerado um "potencial réu".
Virginia Roberts Giuffre aceitou receber 500 mil dólares de Jeffrey Epstein para colocar fim às acusações. Os advogados de André, de 61 anos, há seis meses que estão a fazer tudo para bloquear esta denúncia e afirmam que esse acordo de 2009 impede qualquer ação judicial de Virginia Giuffre contra o segundo filho varão da rainha Isabel II.
O nome ou o título real do duque de York não são referidos, mas os advogados de André argumentam que a queixa de Giuffre não tem fundamento legal.
Recorde-se que a norte-americana acusou o filho da rainha Isabel II de abusos sexuais que terão acontecido em 2001, quando tinha 17 anos. O processo está relacionado com uma rede de tráfico sexual organizada por Jeffrey Epstein, amigo próximo do príncipe que morreu em 2019.
A ação, que visa obter uma indemnização e juros num montante desconhecido, não tem, contudo, nada que ver com um processo penal, e o príncipe britânico, que sempre negou "categoricamente" as acusações, não é perseguido judicialmente por crimes sexuais.
O destino desta ação de Virginia Giuffre poderá ser conhecido na terça-feira: Às 10:00 locais (15:00 em Lisboa), realiza-se uma audiência por videoconferência entre o juiz federal de Manhattan Lewis Kaplan e os advogados das duas partes, para determinar se a queixa é ou não arquivada.
O juiz já rejeitou, a 31 de dezembro, um outro pedido de nulidade apresentado pelos advogados de André, com o argumento de que Giuffre não poderia recorrer à justiça dos Estados Unidos porque "reside" na Austrália.
Se todos os recursos do príncipe britânico forem indeferidos, um julgamento civil poderá realizar-se "entre setembro e dezembro de 2022", deu a entender no outono o juiz Kaplan.
Por seu lado, a ex-socialite britânica Ghislaine Maxwell, companheira e cúmplice de Epstein durante quase 30 anos, foi considerada culpada a 29 de dezembro, em Nova Iorque, de tráfico sexual de menores em benefício do multimilionário.
[Notícia atualizada às 21h03]
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