Catarina Gouveia decidiu partilhar na sua página de Instagram algumas imagens únicas do antes e depois do parto.
Numa publicação que fez esta terça-feira, a atriz detalhou tudo o que viveu neste dia especial.
"Às 5h da manhã, do dia 25, acordava com a minha primeira contração. Percebi logo, foi tão diferente de todas as outras, mas a impaciência dos últimos dias pedia-me que voltasse a fechar os olhos e a dormir. Minutos depois, lá estava aquele pedaço de dor intensa e assim se prolongou, num vai e vem, durante mais de 12 horas", começou por relatar.
"Nessa manhã, pedi ao Pedro que não saísse de casa. A nossa bebé tinha decidido nascer. Não disse a ninguém que estava em trabalho de parto, dispensava qualquer tipo de pressão. Éramos só os dois, tal e qual como idealizava. Eu só queria estar calma e recolhida, em paz e sossego, para que toda a dança hormonal da ocitocina pudesse fluir", acrescentou, afirmando depois que "viveu o dia como quis".
"Entre contrações e respirações controladas e profundas, com muita segurança e confiança na sabedoria do meu corpo e da minha consciência, vivi o dia como quis. E estava um dia lindo", disse.
"Na reta final da minha gravidez, houve uma convicção que me guiou para as escolhas deste dia: queria chegar ao hospital já numa fase avançada. Queria chegar já bem dilatada. Sabia que, assim, reduzia a probabilidade de vir a sofrer intervenções no meu parto", partilhou.
"Encontrei o meu ritmo. Fiz o nosso pequeno-almoço, demos uma caminhada e fomos à praia. Foi no mar onde mais me conectei comigo e com a minha dor. Entre o areal e a água, deixei-me ficar ali horas", contou.
"A intensidade da dor começou a mudar. Já não havia forma de silenciar ou contornar aquela sensação. Se confiarmos, a nossa intuição orienta-nos. Estava na hora de arrancar para o hospital. Tive uma hora de viagem, com contrações cada vez mais curtas e intensas. Quando chegavam, não conseguia falar, só respirar. De cada vez que abria os olhos, tinha a companhia de um brutal pôr-do-sol para me lembrar que eu estava no sítio certo, à hora certa. Teimosa, ainda quis parar numa estação de serviço para dar mais uma pequena caminhada", lembrou depois.
Na mesma publicação, Catarina Gouveia recordou ainda que chegou ao hospital às 22h, "coma bolsa intacta, mas já no limite da dor, com 7cm de dilatação". Além disso, diz, "ainda conseguiu pedir a música que queria ouvir durante o parto".
"E às 2h da manha, há precisamente dois meses, recebi o maior amor da minha vida", rematou.
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