Judite Sousa revela que esteve na Ucrânia sem contrato, seguro e dinheiro
A jornalista clarificou as condições de trabalho com que se cruzou na CNN Portugal.
© Reproduções Instagram / Judite Sousa
Fama Judite Sousa
Depois de um dia em que muito se escreveu sobre as condições de trabalho que Judite Sousa encontrou na CNN Portugal, a jornalista decidiu reagir através da rede social Instagram.
Tudo começou quando ontem, dia 1 de agosto, Judite Sousa confirmou a uma seguidora que havia abandonado o canal de informação e não tardaram a ser levantadas irregularidades com as quais a pivô se teria deparado durante o período em que esteve ao serviço do canal.
Um dia depois, a jornalista publicou um longo texto nas redes sociais em que, após agradecer a Mário Ferreira e Nuno Santos pela aposta, explicou os motivos da sua saída.
"Quero dizer que o meu contrato de trabalho acabou mais cedo por minha e exclusiva iniciativa. Porquê? Porque entendi que quero tentar ser feliz e que para isso tinha que sair do espaço público. Foi uma decisão de VIDA", disse.
De seguida, Judite Sousa confirmou alguns dos rumores que foram propagados nas últimas horas, nomeadamente o que dava conta de que o seu contrato demorou a ser oficializado e que, durante esse período, não recebeu remuneração. "Porque como as minhas funções editoriais não eram assumidas perante o grupo de trabalho, entendi que não assinaria o referido contrato de trabalho", explicou.
Tendo sido uma das enviadas especiais da CNN Portugal à Ucrânia, Judite Sousa confirmou agora que sabia que fez essa viagem sem o contrato de trabalho oficializado, embora garanta que não sabia que não tinha seguro de saúde. "A empresa, ao dar conta do problema, elaborou um contrato de trabalho com uma duração de 30 dias. Acontece que o erro já estava feito. Eu estava ausente do país e esse documento nunca existiu à face da lei porque nunca foi assinado por mim", admitiu.
Sobre o facto de não ter tido dinheiro da empresa em sua posse durante o tempo em que esteve na Ucrânia, a pivô também o confirmou. "Nunca vi uma moeda ou uma nota ucraniana. Para beber uma água, tomar um café, almoçar, pedia ao jovem repórter de imagem que pagasse a minha despesa. E assim se passaram duas semanas", desabafou.
Ainda assim, e apesar das situações denunciadas, a jornalista mostrou-se uma vez mais grata pelo convite. "A vida é demasiadamente efémera para nos desgastarmos quando podemos tropeçar na morte ao virar da esquina", terminou dizendo.
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